A BYD revelou na China a reestilização do SUV elétrico Tan, primeiro modelo lançado pela marca chinesa no Brasil, em 2022. Pois a principal novidade é a atualização feita no pacote de baterias do utilitário, que agora consegue alcançar 730 km de autonomia com apenas uma carga completa.
Além disso, dentre as novidades, está também uma nova roda de 20 polegadas, bem como também conectividade 5G para os ocupantes. Entretanto, o modelo de sete lugares vendido no Brasil não deve sofrer atualizações, por enquanto. Na vinda para o Brasil, o modelo perdeu a letra “g” no nome por remeter a uma marca de sucos, por exemplo.
As diferenças para o modelo asiático não param por aí. No Brasil, o Tan oferece apenas uma configuração de motor em cada eixo, que entrega 517 cv e 69,3 mkgf de torque, com autonomia de 309 km. Em seu país de origem, o modelo dispõe de três versões diferentes, e por lá, todas baixaram de preço.
BYD Tan tem versão com autonomia de 730 km, mas só na China
A primeira delas, com autonomia de 600 km, custa US$ 34.300, o equivalente a R$ 170.299 em conversão direta, representa queda de 11,7% em relação ao modelo anterior. Na versão, o motor, único, tem 225 cv e 35,6 mkgf de torque. Um degrau acima está a versão com 635 km de alcance, com dois motores, e potência total de 510 cv, com 71,3 mkgf de torque. A combinação é vantajosa, já que um motor em cada eixo permite ao SUV fazer de 0 a 100 km/h em só 4,4 segundos.
Contudo, por essa versão, paga-se a quantia de US$ 41.100, o equivalente a R$ 204.386, pelo topo de linha do SUV. O valor, no entanto, é 12,5% menor que o preço antigo, por exemplo. Para quem tem interesse em longo alcance, o BYD Tan tem uma versão com autonomia de 730 km, mas com apenas um motor de 241 cv, e 35,6 mkgf de torque. Seu preço é de US$ 37 mil, representando R$ 183.562, valor 13,7% menor que o praticado em 2022.
É importante frisar, no entanto, que os valores de autonomia respeitam o ciclo chinês de avaliação, o NDEC, mais otimista que o registrado pelo WLTP, ciclo europeu. Em comparação a ambos, o padrão brasileiro PBVE é considerado pessimista, uma vez que diminui os valores de autonomia em pelo menos 30%. A queda nos preços é vista como interessante, uma vez que a própria BYD conseguiu “sacudir” os preços dos elétricos no mercado nacional, por exemplo.
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