Em 2020, as baterias Blade, da BYD, revolucionaram o mercado de veículos. Basicamente, a diferença consiste no uso do fosfato de ferro-lítio (LFP) no lugar do óxido de lítio níquel-manganês-cobalto (NMC). Afinal, é mais barato e tão eficiente quanto. Ademais, a ordenação das células individualmente em forma de lâminas (daí vem o nome blade, em inglês) ampliou o espaço utilizado em 50% quando comparado à outras baterias de LFP existentes à época. Agora, o componente já tem data de estreia de sua segunda geração: 2025.
A nova geração das baterias blade, além de mais compactas – o que proporciona ganho de espaço nos veículos que a utilizam -, gera mais segurança, porque não há risco de incêndio. Testes já comprovaram que, mesmo quando perfurado, o componente não corre o risco de explosão.
Ademais, a Blade Battery deverá proporcionar mais autonomia aos carros. “Isso aumentará a distância de condução de nossos veículos e também estenderá o ciclo de vida da própria bateria”, disse Cao Shuang, diretor-geral da BYD para a Ásia Central na divisão de vendas de automóveis na Europa. A declaração foi dada à agência de notícias estatal chinesa CGTN. Números e especificações, no entanto, ainda seguem sob sigilo.
E não para por aí, de acordo com Shuang, a BYD vem trabalhando em estreita colaboração com parceiros de vários setores para desenvolver sistemas de reutilização da bateria. Desse modo, o componente poderia, como sobrevida, ser reaproveitado em diferentes tipos de aplicações, como armazenamento de energia, por exemplo.
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