Uma pesquisa científica feita na Inglaterra revelou dados impressionantes sobre a sujeira no interior dos veículos. Segundo o estudo conduzido pelo Compare The Market, um comparador online de seguros automotivos, a manopla do câmbio e a central multimídia são as partes mais sujas das cabines.
O teste de laboratório feito pelos ingleses constatou que a concentração de bactérias e microrganismos nestas superfícies é mais de três vezes maior do que a sujeira encontrada em um vaso sanitário de um prédio empresarial.
Dez automóveis passaram pela análise, entre eles modelos familiares, de luxo e de transporte de passageiros. A equipe usou cotonetes e softwares de computação para medir a unidade de luz relativa (RLU) e a quantidade de trifosfato de adenosina (ATP). O ATP está presente em qualquer matéria animal ou vegetal, portanto podem ser encontrados vestígios facilmente.
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Inscreva-seCentral multimídia lidera lista da contaminação
Foram analisadas as superfícies do câmbio, das alavancas de seta, do volante, do cinto de segurança, do assento do motorista, da maçaneta interna da porta, do para-brisa, da tela multimídia e do espelho retrovisor. A comparação foi feita com a sujeira encontrada em uma privada de escritório.
A parte mais suja foi a central multimídia, com 371% a mais de RLU que o vaso sanitário. A manopla do câmbio foi a segunda área com maior presença de sujeira (+331%). Na sequência vem as alavancas de seta, volante e alavanca do freio de mão.
A pesquisa da Compare The Car apontou ainda que um carro de família pode ser até duas vezes mais sujo por dentro que uma picape Ford F-150 usada para o trabalho pesado. O puxador de porta do carro familiar era 196% mais sujo que da van e o espelho 52%. A publicação reforça ainda o risco de segurança que sujeira pode representar. Como exemplo diz que um para-brisa sujo pode reduzir a visibilidade do motorista.