Tim Kelly, Naomi Tajitsu, da e REUTERS

04/04/2019 - 5 minutos de leitura.

Carlos Ghosn é preso novamente no Japão e pede ajuda da França

Advogados de Ghosn dizem quem nova prisão é tentativa de calar o ex-executivo da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi; ele havia programado uma coletiva para o próximo dia 11 de abril

CARLOS GHOSN. CRÉDITO: Kyodo/via REUTERS Crédito:

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Procuradores japoneses prenderam Carlos Ghosn novamente nesta quinta-feira devido à suspeita de que o ex-chefe da Nissan tenha tentado se enriquecer à custa da montadora, em outra reviravolta dramática que seus advogados disseram ser uma tentativa de silenciá-lo.

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A prisão, que especialistas jurídicos sem relação com o caso descreveram como muito rara para alguém já solto sob fiança, é a quarta obtida pelos procuradores contra o executivo, no âmbito de um escândalo que abalou a indústria automotiva global e provocou questionamentos sobre o sistema judicial do Japão.

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Procuradores de Tóquio disseram que Ghosn deu 5 milhões de dólares de prejuízo à Nissan durante um período de dois anos e meio que se estendeu até julho de 2018, violando sua obrigações legais com a empresa e visando o ganho pessoal.

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Justiça buscou novas acusações

A agência de notícias Kyodo relatou que o prejuízo envolve a transferência de fundos por meio de uma empresa de Omã para a conta de uma empresa que, na prática, é de posse de Ghosn. A agência não citou nenhuma fonte.

Carlos Ghosn, que tem cidadania francesa, libanesa e brasileira, pediu ajuda do governo da França. “Sou inocente”, afirmou Ghosn em uma entrevista exibida nesta quinta-feira nas emissoras de televisão francesas TF1 e LCI. “Peço que o governo francês me defenda, e defenda meus direitos como cidadão”.

Não ficou claro onde a entrevista foi gravada. O ministro das Finanças francês disse que Ghosn precisa usufruir da presunção de inocência e que está recebendo proteção consular.


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Carlos Ghosn pretendia falar a imprensa

O principal advogado do executivo, Junichiro Hironaka, disse que os procuradores querem silenciar Ghosn, que na quarta-feira tuitou planos de realizar sua primeira coletiva de imprensa no dia 11 de abril.

“A intenção dos procuradores é pressionar Ghosn, e impedi-lo de falar livremente”, argumentou Hironaka, acrescentando que o acesso ao que viram como indícios adicionais também foi um motivo provável para a nova prisão.


A acusação adicional provavelmente prolongará o julgamento de Ghosn, que deve começar no final deste ano, disse Hironaka, para quem a falta de acesso a documentos relacionados ao julgamento pode criar uma desvantagem para seu cliente na contestação do caso.

Procuradores confiscaram o celular, documentos, cadernos e diários de Ghosn, disse ele, além do celular e do passaporte de sua esposa.

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