Chega o verão e com ele as fortes chuvas que afligem as cidades. Seja com alagamentos, deslizamentos de terra e uma série de problemas que também afetam a vida dos motoristas. Em São Paulo, por exemplo, o volume de água já superou o esperado para o mês de janeiro. Mas será que existe risco de dirigir na chuva para quem é dono de um carro elétrico?
Como é senso comum, água e eletricidade não são melhores amigos. Contudo, esse medo de um curto-circuito ou até de uma eletrocussão não faz sentido quando falamos de veículos elétricos. Isso porque eles têm muita tecnologia para evitar esse tipo de situação. Afinal, não faria sentido as montadoras introduzirem novas formas de propulsão no mercado se fosse para reduzir a segurança dos usuários.
Elétrico tem vantagens em alagamentos
Pelo contrário, os elétricos podem até ter vantagens no enfrentamento de chuvas fortes e até enchentes, por exemplo. Isso porque os conectores e a bateria ficam em invólucros selados, projetados para que não haja contato com a água. Assim, é mais difícil que a água entre em algum componentes. Além disso, ao atravessar uma área alagada, o elétrico tem, na teoria, menos dificuldades por não ter escapamento. Desse modo, também não há o problema do calço hidráulico. E como são mais pesados por conta das baterias no assoalho do carro, o risco de flutuação nos trechos com muita água também é menor.
Por fim, até a chance de recuperação de um veículo elétrico que ficou na enchente é maior que a de um modelo a combustão. A recomendação é levar o carro até uma oficina especializada para secar terminais e trocar borrachas, mas não há perigo de fundir o motor. De qualquer forma, se for pego em uma enchente – independentemente da categoria do veículo – o importante é seguir essas dicas para garantir a própria segurança e dos demais ocupantes.
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