Na hora de abastecer, é comum o frentista oferecer algum aditivo ao “doutor”. Na maioria dos casos, o argumento é o de que a potência aumenta, o desempenho melhora, ou coisa similar. No entanto, também na maioria dos casos, aditivos ao combustível são desnecessários. Gasta-se mais sem praticamente nenhum benefício para o automóvel.
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Os veículos nacionais são projetados para funcionar com combustível comum, seja etanol ou gasolina. Pode-se optar ainda pela aditivação na bomba. Nesse caso, o combustível traz em sua composição detergentes e dispersantes, que têm a função de limpar depósitos de carvão que se formam em sede de válvulas, por exemplo.
Para automóveis de tecnologia mais refinada e alto rendimento (normalmente importados, com turbo e injeção direta, por exemplo), as fabricantes costumam recomendar combustível do tipo premium, de maior octanagem. Esse tipo de gasolina, que é mais cara, só rende o que se espera dela em motores mais avançados. Em propulsores convencionais, de baixa tecnologia e baixa taxa de compressão, o efeito é inócuo.
Aditivos para radiador e para-brisa
Além dos aditivos para combustível, há ainda os produtos para radiador e limpador de para-brisa. No caso do radiador, eles são indispensáveis, porque evitam o superaquecimento do motor. Normalmente, ele tem etilenoglicol, que eleva o ponto de ebulição da água. Além disso, o produto evita a corrosão interna, e lubrifica tanto o radiador como a bomba d’água.
Em regiões de temperatura mais baixa (caso de Europa, América do Norte e Japão, por exemplo), o aditivo de radiador tem a função inversa. Ou seja, deve evitar o congelamento do líquido de arrefecimento.
Para a correta utilização e proporção de mistura, siga as instruções e consulte o manual do veículo.
Por fim, há ainda o aditivo para limpadores de para-brisa. Nesse caso, sua função é auxiliar na remoção de sujeira ou insetos que vão grudando no vidro. Normalmente, são compostos por uma mistura de água e detergente. E costumam ser úteis especialmente em estradas que cortam áreas rurais, nas quais há maior incidência de insetos.