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Citroën C4 Cactus 2024 ganha multimídia de 10″ do C3; veja os preços
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Citroën C4 Cactus 2024 ganha multimídia de 10″ do C3; veja os preços

Modelo da Citroën muda pouco, ganha nova central multimídia emprestada do C3 e do Peugeot 208, além de sutis detalhes externos em laranja

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

08 de jul, 2023 · 5 minutos de leitura.

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C4 Cactus 2024 muda pouco, mas ganha nova central multimídia
Crédito:Stellantis/Divulgação

Atualmente, a Citroën mantém seus esforços na novidade da marca, o C3, que teve bons números de venda no último mês de junho. Além disso, para o 2° semestre, espera-se a chegada do C3 Aircross, com 7 lugares. No entanto, a novidade agora fica por conta do C4 Cactus, que recebeu algumas novidades para a linha 2024.

Externamente, a novidade são os apliques em cor laranja, ao redor dos faróis de neblina. Nas laterais, o mesmo pode ser encontrado nos chamados “airbumps”, criando uma coloração diferente da cor base do carro, em contraste. Além disso, o modelo também tem novas rodas de 16 e 17 polegadas, por exemplo. Adesivos nas colunas traseiras e na tampa da mala, também em laranja, fecham o lado externo.



Grande destaque é a multimídia de 10 polegadas (Stellantis/Divulgação)

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A grande mudança no C4 Cactus 2024 foi a adoção de uma central multimídia maior, com 10″ e espelhamento sem fio. A unidade agora comporta tanto Android Auto quanto Apple CarPlay, sendo a mesma já utilizada nos modelos C3 e Peugeot 208, por exemplo. Abaixo dela, há uma nova entrada USB, que também encontra-se perto do porta-objetos dos bancos da frente, e outra para quem vai atrás. A depender da versão, há também um carregador de celular por indução.

Em relação aos preços, a versão Live custa R$ 106.990 e faz dele o SUV automático mais barato do País, por exemplo. Subindo na tabela está a versão Feel, que ficou R$ 1000 mais cara, e agora custa R$ 110.900. No topo da linha C4 está a Shine Pack, que já chegou a custar R$ 147 mil, mas hoje custa R$ 129.900.

Motorização não muda na linha C4

Detalhes da linha 2024 são discretos (Stellantis/Divulgação)

Se o assunto é motorização, ela não apresenta novidades para 2024. Três versões do modelo utilizam o mesmo motor 1.6 aspirado de 113/120 cv, e 15,4/15,7 mkgf de torque. A topo de linha oferece o 1.6 THP, turbo e com injeção direta, de até 173 cv e 24,5 mkgf de torque. Entretanto, ambas usam o câmbio automático de seis velocidades.

De série, o modelo da Citroën oferece partida por botão, ar-condicionado digital, controle de tração e estabilidade, luzes diurnas de LEDs, assistente de partida em rampa, chave presencial e controle de cruzeiro. Na versão Feel ganham-se faróis de neblina, rodas de liga leve de 16″ e câmera de ré. Na Feel Pack, itens como airbags laterais e faróis com acendimento automático são adicionados. Por fim, na Shine Pack tem airbags de cortina e o motor turbo.

Preços do Citroën C4 Cactus 2024:

  • Live 1.6: R$ 106.990
  • Feel 1.6: R$ 110.990
  • Feel Pack 1.6: R$ 115.990
  • Shine Pack 1.6 THP: R$ 129.990

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.