Com 101 anos de legado na Austrália, a Citroën confirmou que vai encerrar as atividades no país a partir do dia 1º de novembro. O encerramento se dá principalmente pelo baixo número de emplacamentos nos últimos tempos. Para se ter uma ideia, desde 2018, somente 200 modelos da marca do duplo chevron foram emplacados na Austrália, conforme o relatório da Federal Chamber of Automotive Industries (FCAI) VFACTS.
Em 2024, a situação é ainda mais crítica. No 1º semestre, a Citroën vendeu somente 87 unidades, enquanto que a Ferrari teve desempenho maior e comercializou 113 veículos no período. Além disso, o relatório aponta que a francesa foi superada por Maserati, Ferrari, Lotus e Bentley, ficando à frente apenas de Aston Martin, McLaren e Rolls-Royce.
Contexto histórico da Citroën
A Citroën teve seu momento de glória na Austrália no ano de 2007, quando emplacou 3.803 veículos no país da Oceania. Porém, desde então, a marca francesa perdeu relevância no mercado. Assim, de acordo com o portal CarExpert Australia, o gerente geral da Citroën Austrália, David Owen, declarou que a decisão veio após análise das condições do mercado atual. Avaliou-se projeções para o futuro, bem como mudanças nas demandas dos consumidores australianos.
Atualmente, a Citroën comercializa quatro modelos por lá: os hatches C3 e C4; o SUV C5 Aircross e o SUV-cupê C5 X. A variante híbrida plug-in do C5 X, que estreia em breve, será o último veículo novo da marca a chegar aos showrooms locais.
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