Desde o início deste ano, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) regulamentou uma norma, fazendo valer a obrigação em carros novos de terem controle eletrônico de estabilidade (ESC), bem como luzes diurnas de condução (DRL), aviso de frenagem de emergência (ESS) e aviso de não afivelamento dos cintos de segurança. Mas cabe a pergunta: você sabe o que é o ESC?
O sistema impede que o condutor perca o controle do veículo em algumas situações, como em curvas fechadas, por exemplo. Ele funciona com sensores que analisam a rotação das rodas e trabalha diretamente com os freios. Dessa forma, consegue identificar, por meio de dados enviados pela central, o movimento do volante feito pelo motorista. Bem como a inclinação do veículo e a velocidade. Ou seja, auxilia o condutor em situações de risco.
Assim, caso o sistema identifique que o carro derrapará, ele pode reduzir a aceleração e frear as rodas individualmente, por exemplo. Mantendo, assim, o controle do automóvel para efetuar a manobra necessária, evitando que o carro saía na curva ou derrape numa pista molhada.
Sistema de segurança obrigatório não isenta motorista da necessidade de atenção
Seja como for, isso não significa que o motorista não deve ter atenção, e não livra o condutor de qualquer responsabilidade ao volante. Afinal, o sistema funciona apenas como uma prevenção. Mas é sempre importante seguir as regras de velocidade da via, principalmente em casos de baixa aderência, pista escorregadia ou mesmo curvas acentuadas, onde a atenção deve ser redobrada.
Entretanto, nem todos os veículos novos hoje contam com o recurso de fábrica. Ônibus, caminhões e vans tem um prazo maior para se adequarem à norma estabelecida pelo Contran, com o controle de estabilidade sendo obrigatório apenas a partir de 2025. Isso é um ano a mais do que o prazo inicial, por exemplo.
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