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Comparativo: novo City hatch encara o líder de vendas HB20; veja o vídeo
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Comparativo: novo City hatch encara o líder de vendas HB20; veja o vídeo

O Jornal do Carro reuniu o novo Honda City hatchback e o Hyundai HB20 em versões similares para saber qual dos hatches entrega mais, confira

Redação

11 de mai, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Comparativo City HB20
Inédito no Brasil, o Honda City hatch chegou às lojas em março e encara o líder de vendas Hyundai HB20
Crédito:KRPIX/ESTADÃO

Com apenas dois meses de mercado brasileiro, o inédito Honda City hatchback é uma das principais novidades de 2022. A nova geração do compacto veio sobre plataforma mais moderna, com entre-eixos de carro médio e muita tecnologia embarcada. Entretanto, na versão de entrada EXL, o modelo descarta os recursos semiautônomos para ficar competitivo diante de concorrentes mais populares. Um deles é justamente o Hyundai HB20.

Desde 2021, o compacto feito em Piracicaba (SP) é o automóvel mais emplacado no Brasil. O hatch da Hyundai foi renovado antes da pandemia, em 2019, mas só assumiu a liderança dos carros após o rival Chevrolet Onix ficar por meses fora de produção por falta de chips. Mas a Hyundai não tem nada a ver com isso, e o HB20 vive sua melhor fase desde que estreou no País, em 2012. Agora, o hatch da Honda traz modernidade ao segmento.

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Será o HB20 melhor que o City hatch? É isso que você confere agora no vídeo acima!

Comparativo City HB20
KRPIX/ESTADÃO

Preços e versões

Neste duelo, comparamos o Hyundai HB20 Platinum Plus, versão topo de linha com preço sugerido de R$ 104.990, e o Honda City hatchback EXL, configuração de entrada com tabela de R$ 115.500. Estes são os valores para todo o Brasil, exceto São Paulo, onde os preços sobem por causa do ICMS maior. Outra diferença importante está na mecânica. O HB20 vem com motor 1.0 turbo flex de até 120 cv e 17,5 mkgf de torque, e câmbio automático de seis marchas. Já o City hatch usa motor 1.5 flex naturalmente aspirado com até 126 cv e 15,8 mkgf, e traz câmbio automático CVT que simula 7 marchas.




Nas dimensões, os hatches apresentam boas diferenças. O HB20, por exemplo, não trocou de plataforma em 2019, e praticamente manteve o tamanho. São 3,94 metros de comprimento, por 1,72 m de altura e 1,47 m de altura. O entre-eixos tem 2,53 metros. Já o Honda City hatch traz arquitetura nova e maior, com 4,34 metros de comprimento, por 1,75 m de largura e 1,49 m de altura. Seu entre-eixos é bem maior que o do Hyundai, com 2,60 metros e uma cabine espaçosa. Mas o City hatch tem um porta-malas menor, com 268 litros, contra os 300 litros do HB20.

Consumo

Embora descarte o turbo, o motor 1.6 flex do City hatch leva vantagem no consumo de combustível segundo o Inmetro. Com etanol no tanque, o compacto faz médias de 9,1 km/l na cidade e de 10,5 km/l na estrada. Já com gasolina, sobe para 13,3 km/l e até 14,8 km/l, na mesma ordem. No HB20, o motor 1.0 turbo bebe mais. São 8,2 km/l em regime urbano e 10,2 km/l no rodoviário com o combustível vegetal. Com gasolina, passa a 11,8 km/l e chega aos 14,2 km/l.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.