O Renault Duster acabou de ser renovado no Brasil, com mudanças sutis e pontuais para mais um ano modelo. No entanto, no mercado europeu, ainda vendido como Dacia, já teve sua terceira geração apresentada em novembro. Baseado na plataforma CMF-B, desenvolvida pela aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, o SUV é oferecido com diversas motorizações.
Pensando nisso, separamos as diferenças entre os dois modelos, para que você veja o que mudará quando a terceira geração do SUV chegar ao Brasil. Logo de cara, além de trocar a plataforma B0 para a mais moderna CMF-B, o Duster europeu mudou consideravelmente seu design, apesar de não perder a identidade.
Seu visual remete muito ao conceito Bigster, revelado em 2021. Como destaque na dianteira, o nome Renault aparece em letras maiúsculas. O logotipo da marca não aparece na frente, mas sim apenas na tampa do porta-malas e no miolo das rodas. Nas medidas, o SUV tem 4,34 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e 2,66 m de entre-eixos. O porta-malas leva até 472 litros. Por dentro, o carro deverá receber melhorias no acabamento e ficar tecnológico.
Sob o capô, a versão de entrada do novo Duster conta com gás liquefeito de petróleo (GLP), e 100 cv de potência. A híbrida leve com sistema de 48 volts entrega 130 cv, enquanto a híbrida plena rende 140 cv. Haverá também configurações com tração 4×4. Mas nenhuma dessas motorizações está confirmada para o Brasil.
Agora as marcas finalmente anunciaram os preços do novo Duster no Velho Continente. Seu sucesso é justificado pelo bom custo-benefício, característica que deve ser mantida. O modelo custará a partir de 18.800 euros, praticamente R$ 100 mil na atual conversão direta, na versão de entrada. As opções híbrida leve TCe 130 e a híbrida 140, entretanto, começam em 21.600 euros (R$ 115 mil) e 25.150 euros (R$ 135 mil), respectivamente.
No Brasil, SUV da Renault recebe facelift enquanto nova geração não chega
Já no Brasil, o SUV recebe uma reestilização e novidades na gama. A ideia é ganhar fôlego frente à concorrência enquanto o modelo totalmente renovado não chega, o que deve ficar apenas para 2025. Por aqui, o Duster terá novas versões com o sobrenome “Plus”: Intense Plus e Iconic Plus. Dessa forma, traz equipamentos inéditos e mais tecnologias de segurança.
Externamente, mudam faróis de LED, que ficaram com estilo mais afilado, e lanternas de LED com novos grafismos, exibindo uma espécie de “Y” deitado. Apesar de renovada, a grade dianteira – que agora tem acabamento preto brilhante – mantém o antigo símbolo da Renault, e não a nova versão, que está no Mégane E-Tech. Na traseira, há também novas lanternar, mantendo o padrão de “Y” da dianteira.
Na lista de equipamentos, a grande novidade é a adoção de seis airbags (frontais, laterais e do tipo cortina) de série em todas as versões. Antes da reestilização, o SUV vinha somente com as duas bolsas infláveis obrigatórias por lei. Além disso, há também sensor de chuva e o carregador por indução.
Por aqui, o modelo terá quatro versões: Intense Plus 1.6 manual, Intense Plus 1.6 CVT, Iconic Plus 1.6 CVT e Iconic Plus 1.3 TCe CVT. As três primeiras são equipadas com o motor 1.6 aspirado que rende até 120 cv e 16,2 mkgf de torque. O câmbio no modelo de entrada é manual de cinco marchas, enquanto as demais recebem o CVT que simula sete marchas.
A versão Iconic Plus 1.3 TCe CVT, por sua vez, traz sob o capô o motor 1.3 turboflex TCe com 170 cv de potência e torque de 27,5 mkgf. O câmbio, nesse caso, é o CVT com simulação de oito marchas.
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