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EcoSport tem aumento de preço em toda linha e vai para até R$ 107.790
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EcoSport tem aumento de preço em toda linha e vai para até R$ 107.790

Versão mais cara do Ford EcoSport, a Storm, fica mais cara em 3,65% e agora custa R$ 107.790

Redação

23 de mar, 2020 · 3 minutos de leitura.

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EcoSport
Ford EcoSport Storm
Crédito:Ford/Divulgação

O EcoSport ficou mais caro. A Ford elevou os preços de toda a linha do seu famoso SUV. Aumentos giram em torno de 3 e 4%. Preços agora vão de R$ 74.940 a R$ 107.790.

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A versão de topo do EcoSport, Storm 2.0 4WD AT, que custava R$ 103.990, agora sai por R$ 107.790. Um aumento de 3,65%. A opção mais cara do EcoSport conta com motor 2.0 direct flex que entrega 176 cavalos.

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Já a versão mais simples do EcoSport, SE 1.5, está pouco mais de 4% mais cara. O modelo, que tem motor que entrega 137 cv, tem transmissão manual de 5 velocidades e controle de estabilidade. Foi de R$ 71.990 a R$ 74.940.

Toda a linha do EcoSport ficou mais cara

O maior aumento de preço em termos absolutos foi de 3.850 reais. O modelo atingido foi o Titanium Plus 1.5 AT, que custava R$ 92.990 e agora sai por R$ 96.840. O aumento registrado foi de 4,14%. Esta variante do EcoSport mantem o motor 1.5 (137 cv) das versões anteriores, mas ganha a tecnologia run flat, que permite aos pneus rodarem mesmo furados.

Nova Pampa vem aí

A Ford está desenvolvendo uma picape intermediária para brigar no segmento da Fiat Toro. O modelo, menor que a Ranger, foi flagrado em testes ainda com camuflagem pesada. Mas, de acordo com concessionários da marca que viram o protótipo em uma apresentação nos Estados Unidos, o modelo lembra levemente a Ranger de primeira geração, lançada em 1983 nos mercado norte-americano.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.