Não há como negar que os carros eletrificados são um caminho sem volta. Há quem ainda duvide que esse cenário vá se consolidar com rapidez no Brasil por conta da infraestrutura deficiente e por termos o etanol como alternativa de combustível limpo. Mas um estudo da Bright Consulting, empresa especializada em consultoria automotiva, afirma que 58% dos carros novos fabricados no País até 2030 terão algum tipo de eletrificação.
Isso considerando elétricos, híbridos plenos, híbridos plug-in e híbridos leves – estes últimos representando a maior fatia dessa divisão, com 32,5%. Já os elétricos puros, por exemplo, ficarão com 10% do mercado daqui a seis anos. Parece pouco, especialmente quando comparado a outros países mais desenvolvidos, mas ainda sim é um crescimento expressivo sobre os 2% de participação atual.
Opções limitadas de eletrificados
A maioria dos eletrificados, contudo, é importada. Atualmente há poucas opções dessa categoria com produção local. Há os Toyota Corolla e Corolla Cross e os Caoa Chery Tiggo 5X e Tiggo 7 Pro Hybrid. Entretanto, a evolução das fábricas de marcas que chegaram há pouco no mercado brasileiro, como BYD e GWM, deve impulsionar a variedade de modelos híbridos e elétricos nacionais para os consumidores.
A pesquisa leva em consideração os recentes anúncios das montadoras, que deverão injetar cerca de R$ 100 bilhões na indústria brasileira nos próximos anos. Desse modo, a tecnologia que estará mais presente entre os carros novos vendidos por aqui vai combinar um sistema híbrido leve com motor flex. O objetivo é atingir níveis maiores de eficiência energética. Mas devido aos custos elevados nesse primeiro momento – apesar de pesquisas apontarem que os preços devem se equiparar no futuro – os modelos a combustão ainda sobreviverão por um bom tempo. Especialmente em países emergentes como o nosso.
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