BYD Dolphin Mini carro elétrico chinesas
BYD/Divulgação

Estudo aponta que chinesas terão 33% das vendas de carros em 2030

Crescimento desenfreado das marcas chinesas preocupa montadoras e governos em todo o mundo, o que pode gerar medidas protecionistas

Por Thais Villaça 02 de jul, 2024 · 4m de leitura.

Os carros chineses vão dominar o mundo – e não vai demorar muito tempo. De acordo com estudo da consultoria AlixPartners, as fabricantes chinesas devem seguir em rápida expansão em países estrangeiros até atingir 33% do mercado automotivo global até 2030 (hoje esse percentual é de 21%). Ou seja, a maior parte da expectativa de crescimento de 3 milhões para 9 milhões de unidades virá de outras regiões. Isso representa um aumento de market share fora da China de 3% para 13% até o final desta década.

Mas esse crescimento desenfreado tem preocupado não só as montadoras tradicionais, como também políticos por todo o planeta. Muitos temem que os veículos chineses mais baratos inundem os mercados fora de sua terra natal. Assim, estariam prejudicando os modelos com produção doméstica, em particular os carros elétricos. Como resultado, alguns governos estudam a adoção de medidas protecionistas para frear essa expansão e ajudar a indústria local.

chinesas
GWM/Divulgação

Chinesas só não crescem nos EUA

Apesar de disparar nas vendas em quase todos os mercados mais importantes, a América do Norte não deve seguir o mesmo ritmo, diz a consultoria. Especialmente quando falamos de Estados Unidos, onde uma tarifa de importação de 100% para carros chineses foi anunciada recentemente. Apenas no México a expansão deve ser mais concreta, com um em cada cinco veículos vendidos sendo “made in China” até 2030.

Fora os EUA, outras regiões de grandes volumes de venda vão crescer exponencialmente nos próximos anos, incluindo Américas do Sul e Central, Sudeste da Ásia, Oriente Médio e África. Já na Europa, por exemplo, as vendas devem dobrar nesse período, passando de 6% para 12%. Na própria China, a expectativa de crescimento interno deve pular dos atuais 59% para 72% no fim da década.

“A indústria chinesa é disruptiva, capaz de criar veículos desejados que são rápidos de vender, mais baratos para comprar, avançados em termos de tecnologia e design, além de mais eficientes na construção”, afirma Mark Wakefield, executivo da AlixPartners.

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