O ex-presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou em comunicado divulgado nesta terça-feira, 31, que foi para o Líbano para escapar do que chamou de “um sistema judicial japonês parcial onde prevalece a presunção de culpa”. O brasileiro deixou a prisão domiciliar em Tóquio na última segunda.
INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE
“Não fugi da Justiça. Escapei da injustiça e da perseguição política. Agora posso finalmente me comunicar livremente com a mídia. E estou ansioso para começar na próxima semana.”, disse o executivo. Ele responde por acusações de má conduta financeira e seria julgado em abril de 2020.
Nem advogado sabia de fuga do ex-Renault-Nissan
De acordo com o jornal libanês al-Jumhuriya, Ghosn chegou a Beirute em um avião procedente da Turquia. O principal advogado do executivo, Junichiro Hironaka, disse estar surpreso com a notícia de que seu cliente foi para o Líbano. “Fomos pegos completamente de surpresa. Estou chocado”, afirmou.
Ainda não se sabe como Ghosn deixou a prisão, já que seus três passaportes foram detidos por seus advogados e ele estava sob vigilância das autoridades.