O evento Universo Ferrari, em Maranello, na Itália, será a casa para a estreia de dois novos conversíveis da Ferrari, o F8 Spider e o 812 GTS. Os novos modelos são as versões descapotáveis dos esportivos F8 Tributo e do 812 Superfast, respectivamente.
O F8 Spider traz sob o capô o mesmo motor central-traseiro V8 de 3,9 litros, biturbo, que entrega 720 cv e 78,5 mkgf. Segundo a Ferrari, o conversível é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos, até 200 km/h em 8,2 segundos e continuar até chegar a velocidade máxima de 340 km/h.
- SUV da Ferrari será mais forte que o Lamborghini Urus
- Comprar Ferrari é caro? Então, que tal uma voltinha de aluguel?
Como todo conversível para garantir a mesma rigidez torcional e a segurança para os ocupantes, o F8 Spider é ligeiramente mais pesado que o F8 Tributo, graças aos reforços estruturais. São 1.400 kg de peso seco do conversível contra 1.330 kg do cupê.
O teto retrátil pode ser aberto ou fechado eletricamente em 14 segundos e operado em velocidades de até 45 km/h. De acordo com a Ferrari, o novo visual da F8 Spider, em relação a sua antecessora, a 488 Spider garante melhor refrigeração e arrasto aerodinâmico.
812 GTS é o conversível mais potente do mundo
A outra novidade da marca é o 812 GTS, conversível da 812 Superfast. Diferentemente do rumor, o modelo será parte da linha regular e não apenas uma série especial. Com motor dianteiro, o Gran Turismo usa um V12 de 6,5 litros que entrega 800 cv a 8.500 rpm e 73,2 mkgf a 7.000 rpm. Isso faz dele o conversível produzido em série mais potente do mundo.
No 0 a 100 km/h, o 812 GTS pode acelerar em menos de 3 segundos, de acordo com a Ferrari. Até 200 km/h ele cumpre em 8,3 segundos e a velocidade máxima fica estabelecida em 340 km/h. A traseira da 812 GTS foi redesenhada em relação ao cupê e ganhou dois prolongamentos, como se fossem santantônios atrás da cabeça dos ocupantes que vão até a tampa do porta-malas.
Seu teto rígido retrátil pode ser aberto ou recolhido em 14 segundos em velocidades de até 45 km/h. Ele tem ainda um vidro traseiro elétrico que opera como um difusor de vento e pode ser recolhido, mesmo com o teto sobre a cabeça dos ocupantes.
Essa é a primeira vez em 50 anos que a Ferrari volta a usar um V12 em um conversível. A última vez foi em 1969 no 365 GTS4, conhecido como Daytona Spider. De lá para cá, apenas modelos limitados utilizaram essa combinação, como o 550 Barchetta (2000), Superamerica (2005), SA Aperta (2010) e F60 America (2014).