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Ferrari e Porsche são as marcas de carros mais rentáveis; veja ranking
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Ferrari e Porsche são as marcas de carros mais rentáveis; veja ranking

Resultados da Ferrari foram impulsionados pela venda de unidades do SUV Purosangue; já a Porsche foi beneficiada pela venda de três modelos

Adrielle Farias, especial para o Jornal do Carro

09 de abr, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Mega da Virada Ferrari Purosangue
Ferrari Purosangue chegou ao Brasil em 2023 por R$ 7,4 milhões
Crédito:Diogo de Oliveira/Estadão
ferrari purosangue 01

A Ferrari está na liderança do ranking das marcas mais rentáveis do setor automotivo. Após ter registrado um faturamento de 6 bilhões de euros em 2023, a empresa italiana vendeu mais de 13.600 veículos no ano passado por preços mais caros do que registrados anteriormente. Além disso, a Porsche, outra marca clássica do segmento premium, ocupa o segundo lugar entre as mais rentáveis e, assim, aparece em destaque na lista.



Dados coletados em 24 empresas automotivas mostram que grande parte das montadoras da Europa, EUA, Japão e da Coreia do Sul tiveram um desempenho muito bom ao longo do ano. Outras duas fabricantes da China também entraram na pesquisa realizada pelo Motor1.

Divulgação/Ferrari

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Em termos gerais, o setor automotivo cresceu 11% no ano passado e chegou a 2,25 trilhões de euros. Com exceção da Isuzu (que não teve alteração de receita), as 23 fabricantes do setor automotivo que participaram da pesquisa registraram aumento de lucratividade.

Ferrari registrou recorde de vendas

A Ferrari atingiu seu recorde financeiro no ano passado após o lançamento do seu primeiro SUV, conforme o Jornal do Carro antecipou. Ademais, a marca também ganhou destaque com carros personalizados para clientes mais exigentes. Em 2023, a marca italiana vendeu 13.663 veículos e faturou 6 bilhões de euros em receita.

O resultado foi mais significativo, ainda, depois que as primeiras unidades do Purosangue foram entregues no segundo semestre do ano passado. No total, os lucros de operações da Ferrari chegaram a 1,61 bilhão de euros e representaram uma margem de 27% para a empresa.


Porsche 911 Turbo S
Porsche/Divulgação

Apesar dos excelentes resultados da Ferrari, a Porsche não ficou pra trás nos resultados. A empresa obteve lucro de 7,28 bilhões de euros com uma receita de 40,53 bilhões de euros. Contudo, a margem de operações da Porsche permaneceu estável em 18%, portanto, ela ficou em segundo lugar. As vendas do 911 e do Taycan, por exemplo, influenciaram significativamente nos resultados da Porsche, que também vendeu muito bem seus três SUVs.

BMW, Stellantis e Kia também integram ranking

BMW i5 M60
BMW/Divulgação

O grupo BMW aparece na pesquisa em terceiro lugar com a margem operacional de 11,9% frente ao resultado de 9,8% em 2022. Ou seja, a marca teve um crescimento de 2,1% e registrou forte aumento na margem.

Além disso, a Stellantis ocupa o quarto lugar com a margem operacional de 11,8% em 2023. Já a Kia, em quinto lugar, teve um crescimento expressivo de 3,3% entre 2022 e 2023, ou seja, sua margem fechou o ano em 11,6%.

Confira a lista das 10 marcas mais rentáveis

  1. Ferrari – 27%
  2. Porsche – 18%
  3. BMW – 11,9%
  4. Stellantis – 11,8%
  5. Kia – 11,6%
  6. Daimler 11,4%
  7. Toyota – 11,1%
  8. Jaguar Land Rover – 11%
  9. Subaru – 9,5%
  10. Hyundai – 9,3%

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.