Fiat tira de linha Doblò e Grand Siena, e motor 1.8 flex da família Etorq

A fase L7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), em vigor desde 1º de janeiro, impôs várias mudanças para os carros. Por isso, muitos modelos foram aposentados. Os últimos a deixar o mercado são Doblò e Grand Siena, que sumiram do configurador da Fiat depois da virada do ano.

Já era certo que o Doblò sairia de linha, afinal, além de ser um projeto antigo, o baixo volume de vendas não compensaria a sua continuidade. Outro ponto é o motor 1.8 E.torQ, que, após 11 anos de mercado, não terá atualizações para cumprir os novos limites de emissões do Proconve L7. Por isso, deixará de equipar modelos de Fiat e Jeep.

Lançada em 2001, a multivan chegou por aqui na “era pré-SUV”. Ou seja, era um modelo interessante à época, pois tinha proposta utilitária e também apelo familiar. Era uma fórmula de sucesso na Europa. Teve versão aventureira, com mais assentos, convencional, furgão e por aí vai. Foram duas décadas de produção local na fábrica de Betim (MG).

Grand Siena parou no tempo

No caso do sedã Grand Siena, o fim da produção também era esperado, já que o Fiat Cronos é um modelo muito mais moderno. Por ora, continuam os motores 1.0 e 1.4 da família Fire, sob o capô de Mobi e Strada. Mesmo com projeto antigo (ia fazer dez anos), o Grand Siena ainda rendia boas vendas e era o único no mercado a oferecer kit GNV de fábrica.

Mais modelos de fora

A Fiat aproveita a reestruturação na gama de modelos para tirar do cardápio as versões de Argo, Cronos e Toro com o motor 1.8 E.torQ. Tal como antecipou o Jornal do Carro, a marca italiana vai aposentar, após 11 anos, o motor de quatro cilindros feito em Campo Largo, no Paraná. O motivo são as novas regras mais rígidas do Proconve L7.