Cotado para substituir as atuais gerações dos Fiat Mobi e Argo, o Grande Panda foi flagrado pela primeira vez em solo nacional. Revelado em junho na Europa, o hatch teve duas unidades fotografadas no aeroporto de Viracopos, em Campinas. A imagem, feita por Marcos Paiva Pontes, foi publicada no Instagram do jornalista João Anacleto (confira abaixo).
Feito na Sérvia, o modelo deve passar por testes de engenharia no País para se adaptar às condições das ruas brasileiras. O Grande Panda usa a plataforma modular CMP, a mesma da família do Citroën C3. Além de motores a combustão, a arquitetura também é compatível com conjuntos híbridos e elétricos. Com a gradativa eletrificação da linha da montadora italiana, é provável que o compacto receba também o sistema híbrido leve que está prestes a estrear no Pulse e no Fastback agora em novembro.
Fiat Grande Panda terá fabricação nacional
Entretanto, o nome poderá ser diferente no Brasil, utilizando a alcunha “Novo Argo”, por exemplo. A produção do hatch deve começar em Betim (MG) no segundo semestre do ano que vem para que a estreia ocorra no início de 2026. Em termos de motorização, o modelo receberá o motor 1.0 aspirado de 75 cv e 10,7 mkgf nas versões de entrada. Já as de topo terão o 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 mkgf. Para completar a gama, a Fiat vai oferecer uma opção híbrida leve flex com sistema de 12 volts.
O Grande Panda será o primeiro de uma nova família de veículos, que vai integrar o portfólio da Fiat gradualmente até 2027. Essa futura gama terá a missão de unificar a linha global da Fiat, ou seja, vai alinhar os modelos disponíveis na Europa e na América do Sul. Na lista de novos carros estão um SUV, um cross-cupê e até uma picape, de acordo com a fabricante.