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Flagra: Jeep Commander Blackhawk 2.0 turbo pronto para lançamento
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Flagra: Jeep Commander Blackhawk 2.0 turbo pronto para lançamento

Jeep Commander terá versão Blackhawk com motor 2.0 turbo de 272 cv da Rampage; SUV estreia no primeiro semestre de 2024

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

20 de fev, 2024 · 3 minutos de leitura.

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jeep commander
Jeep Commander Blackhawk tem apelo mais esportivo
Crédito:@fca_fan_brazil/Instagram

Após surgir imagens do novo Compass Blackhawk, chegou a vez da nova configuração do Jeep Commander aparecer nas ruas. O SUV de 7 lugares também terá uma versão topo com motor da RAM Rampage. Ou seja, o 2.0 turbo de 272 cv de potência. Nas imagens, publicadas pelo perfil @fca_fan_brazil no Instagram, o modelo aparece perto da fábrica de Goiana (PE) sem camuflagens. Não há grandes alterações no visual, visto que o foco é a motorização. Seja como for, existem algumas mudanças pontuais.

Para acompanhar o motor 2.0 turbodiesel, que terá um melhor desempenho que o atual 1.3 turbo de 185 cv, o Commander terá uma saída dupla de escape. Além disso, vai ganhar um novo para-choques traseiro, bem como rodas de 19 polegadas exclusivas com acabamento em preto brilhante. Seja como for, a proposta é trazer um apelo mais esportivo para o SUV de 7 lugares. Por isso, traz pinças de freio vermelhas e faróis escurecidos. Algo que também vai acontecer no Compass.



Crédito: @fca_fan_brazil/Instagram
Crédito: @fca_fan_brazil/Instagram

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Falando na mecânica, o 2.0 turbo de 272 cv e 40,8 mkgf vai trabalhar acoplado ao câmbio automático de nove marchas. A tração será integral permanente. Desse modo, o foco é o desempenho, podendo superar os números da Rampage. A picape acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e chega aos 220 km/h de velocidade máxima. Aliás, o Commander também pode trazer ajustes de suspensão.

Jeep prepara lançamento

Seja como for, a previsão de lançamento do novo Commander Blackhawk é no primeiro semestre de 2024. O modelo, aliás, deve chegar junto com o Compass. A Jeep ainda não fala sobre preços. No entanto, como base de comparação, a Rampage com esse trem de força parte de R$ 259.990. No entanto, atualmente, a variante mais cara do Commander é a Overland TD380, que tem tabela de R$ 338.990. Dessa forma, pode ter uma tabela acima.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”