Assim como fez com a nova geração da Ranger, revelada há um mês, a Ford começa a mostrar um pouco do Everest, SUV feito sobre a base da picape média. Com 7 lugares e produção na Argentina, a segunda geração do utilitário surgiu nos últimos dias em um vídeo oficial que mostra o modelo saindo – ainda camuflado – para um dia de testes.
O filme é curtinho e sem muitos detalhes, mas já deixa claro que a proposta do Ford Everest será exatamente a mesma de rivais já conhecidos dos brasileiros, como Chevrolet Trailblazer, Mitsubishi Pajero Sport e Toyota SW4. Ambos os SUVs oferecem 7 lugares e são derivados de picapes médias, no caso, S10, L200 Sport e Hilux. São SUVs 4×4 tradicionais.
O filme da Ford também confirma que o Everest não só utilizará a plataforma da nova Ranger, mas também terá o mesmo desenho frontal da picape. Os faróis em formado de “C” se conectam à barra cromada que corta a grade e traz o logotipo da Ford ao centro. O conjunto tem iluminação Full LEDs e projetores independentes, com controle automático dos faróis.
Um detalhe interessante revelado no vídeo é a opção de teto solar panorâmico, algo que os concorrentes não oferecem. Ainda sobre o estilo, as cenas mostram um pouquinho da traseira do Ford Everest, onde se destacam as lanternas de LEDs com estilo moderno. Não há imagens do interior do SUV, mas é certo que ele terá o mesmo painel da Ranger.
Ranger virá primeiro
Por ora, a Ford não deu pistas de quando vai lançar o novo Everest. Entretanto, com a estreia da nova Ranger confirmada para 2022 lá fora, é provável que o SUV venha na sequência, quem sabe até o fim do ano que vem. De toda forma, a previsão para o Brasil é de que a picape chegue só no início de 2023, importada da Argentina.
Assim, é possível que o Ford Everest desembarque por aqui seis meses depois, no segundo semestre, com as mesmas versões e motores. Por falar neles, a nova Ranger terá opção eletrificada. Porém, de início, é provável que venha ao Brasil com motores a diesel. Atualmente, a picape usa o motor 2.2 turbo de 160 cv, além do 3.2 Duratorq turbo de 200 cv.
Ambos os motores são conectados ao câmbio automático de seis marchas, mas somente as versões com 200 cv oferecem tração 4×4. Na nova Ranger, o sistema shift-on-the-fly vai permitir trocar os modos 4×2 e 4×4 por meio de botão, mas sob demanda. Ou seja, a tração é integral permanente e se ajusta às dificuldades de cada terreno de forma automática.