A Ford está desde 2018 “ensaiando” a chegada do SUV médio Territory ao Brasil. O modelo, que é baseado no chinês Yusheng S330, da Jianling Motors, demorou tanto para desembarcar no País que já ganhou um facelift na China. Além das mudanças, o nome agora ganhou um sufixo S, para diferenciar do anterior que continua à venda.
Entre as mudanças estão luzes totalmente de LEDs, faróis com máscaras negras e grade dianteira com filetes recortados na horizontal. Ao menos nas primeiras imagens que surgem, todas as versões terão acabamento preto na moldura da grade, dando fim ao antigo cromado. Na traseira, as lanternas agora têm uma outra disposição de luzes.
Por dentro, novas opções de acabamento, que ao gosto do cliente chinês ainda mantém a opção de madeira. O revestimento dos bancos pelo menos é de couro preto, mais ocidentalizado. A central multimídia mudou, mas não é ainda a última geração do sistema da Ford, o SYNC 3.
Continua depois do anúncioTerritory agora é híbrido leve
Sob o capô, o Ford Territory chinês manteve o motor quatro cilindros de 1,5 litro, turbo. Lá, ele rende cerca de 140 cv e 22 mkgf. Uma opção com injeção direta eleva a potência para 163 cv. Em ambos os casos a transmissão é automática do tipo CVT. Agora, ele ganhou ainda tecnologia híbrida leve (48V). É um sistema elétrico de 48 volts que serve para substituir motor de partida e também outros periféricos. Assim, o motor fica “livre” para girar e consome menos combustível.
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Rivais
No Brasil, não está confirmado o motor 1.5 turbo, podendo usar 2.0 de 178 cv flexível do EcoSport Storm. Além disso, o Territory não terá vida fácil. Além das versões mais baratas do Jeep Compass, líder do segmento, vai disputar com VW Tiguan, Chevrolet Equinox e Hyundai Tucson, entre outros.