Não é só no Brasil que o carro elétrico ainda é considerado caro para os padrões da população. A diferença é que, no exterior, além de muitos países contarem com governos interessados em disseminar o uso desse tipo de tecnologia, as fabricantes também têm alguns programas que visam democratizar o acesso. A Stellantis, por exemplo, apoiou o programa de leasing social do governo francês. Com isso, os interessados têm acesso a modelos movidos a baterias por apenas 40 euros mensais, valor equivalente a R$ 214,16 na conversão direta, conforme coração desta quarta-feira (20).
O programa foi anunciado pelo presidente Emmanuel Macron no fim de outubro – terá início no dia 1 de janeiro de 2024. A meta, a princípio, consistia em disponibilizar o aluguel de carros elétricos por 100 euros (R$ 535) mensais para motoristas de baixa renda. Entretanto, as montadoras conseguiram reduzir esse valor. Desse modo, os interessados sequer precisam pagar a entrada exigida para o programa, afinal, tem subsídio governamental.
Como funciona?
A princípio, não há qualquer pagamento inicial. Além de carregamento gratuito por seis meses, os carros têm, ainda, manutenção e assistência. Basta ter renda anual de, no máximo, 15.400 euros (R$ 82,4 mil) e rodar mais de 8.000 km por ano com o carro. Para fazer parte do programa o interessado precisa morar a, pelo menos, 15 km de distância do local de trabalho. Quem consegue, tem contrato de locação válido por três anos. E há, por fim, opção de compra no final. A ação tem cancelamento automático em caso de morte, invalidez ou desemprego.
O programa tem diversos modelos e preços variados. Mas este, de 40 euros, é o novíssimo Renault Twingo. Na sequência, vêm Citroën e-C3, por 54 euros (R$ 289) e Fiat 500e, que custa 89 euros (R$ 476). Os mais caros são Opel e-Corsa (94 euros, ou R$ 503) e Peugeot e-208 (99 euros/R$ 530). Cabe ressaltar que, como no programa de incentivos para compra, o leasing favorece modelos elétricos produzidos na França e na Europa. Quanto mais compacto, portanto, mais barato fica. O governo francês, por fim, afirmou que entre 4 e 5 milhões de pessoas, no País, são elegíveis ao programa de leasing social.
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