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Futuro turbo e flexível
Tecnologia

Futuro turbo e flexível

Leandro AlvaresPara atingir as metas de redução de consumo de combustível definidas pelo regime automotivo Inovar-Auto, que prevê veículos 12%... leia mais

20 de mar, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Futuro turbo e flexível

Leandro Alvares

Para atingir as metas de redução de consumo de combustível definidas pelo regime automotivo Inovar-Auto, que prevê veículos 12% menos poluentes até 2017, a maior aposta está sendo na adoção de turbo em motores flexíveis.

Um forte indício tem sido observado na alta procura pela Honeywell, fabricante de turbocompressores, que, segundo rumores, já teria acordos com algumas montadoras para o fornecimento desses componentes.

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Também estão nos planos das montadoras instaladas no País o uso de propulsores de três cilindros e de injeção direta de combustível para priorizar a economia. A Volkswagen, por exemplo, deve equipar o utilitário-esportivo Taigun,com estreia prevista para 2015, com motor 1.0 de 110 cv munido desses recursos.

Mas há impasses na associação de turbo e injeção direta a motores flexíveis. Um deles é a calibração dos propulsores. Há ainda o preço ao consumidor.

“O turbo é a saída mais fácil, porque garante potência e cerca de 10% de redução de consumo”, afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Edson Orikassa. “A injeção direta é um pouco mais complicada por exigir um intenso estudo para acertar a calibração e tornar os motores eficientes e econômicos com gasolina e/ou etanol”, acrescenta.


Para o assessor técnico da Fiat, Ricardo Dilser, os modelos “populares” deverão ter motores turbinados e com injeção direta. “Mas não será tudo de uma única vez para não encarecer os carros. Creio que o uso de turbocompressores será o primeiro passo”, aposta.

Dilser afirma não acreditar que haverá dificuldades para adaptar os dois sistemas em motores de três cilindros, que ganharão espaço no País a partir deste ano. “As principais montadoras já oferecem versões de três cilindros na Europa. O impasse mesmo será o preço, pois teremos de agregar tecnologia de ponta a veículos de alto volume de vendas.”


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