O ano de 2021 mal começou e já registra um aumento de 2,76% do preço médio nacional da gasolina comum em relação a dezembro. Com afrouxamento das medidas de distanciamento em certos Estados e o aumento das restrições em outros, o valor do combustível acumulou alta de 20,8% nos últimos oito meses.
De acordo com o levantamento feito pela Valecard, empresa que fornece soluções de gerenciamento de frotas, o preço médio da gasolina chegou a R$ 4,84 em janeiro deste ano. Isso significa uma alta de 83 centavos desde maio, quando o litro era comercializado por R$ 4,01, em média.
A empresa aponta que as maiores altas ocorreram sobretudo no Amazonas (4,82%) e no Amapá (4,21%) e as menores, no Acre (0,95%) e Ceará (1,38%). Todavia, é no Estado acreano onde está a gasolina mais cara do país, vendida por R$ 5,27. Em segundo lugar, está o Rio de Janeiro, que vendeu o combustível em janeiro, por em média R$ 5,15.
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Inscreva-seCapitais com os menores preços
É em Curitiba e em São Paulo onde se encontram os preços mais baixos entre as capitais. Na paranaense, a gasolina sai por R$ 4,38 e em São Paulo, por R$ 4,45.
Embora o estado de São Paulo mantenha a média mais baixa da região Sudeste, a cidade paulistana registrou uma variação de até 63,6% em diferentes bairros. Segundo levantamento do ValeCard, o motorista pode encher o tanque pagando R$ 3,09 pelo litro ou até R$ 5,05 dentro do mesmo perímetro urbano.
Discrepância entre os bairros
É na zona oeste da capital onde se encontram os bairros com os valores mais inflacionados, no Brooklin Paulista, por R$ 5,05 e Cidades Monções, por R$ 5,01. Na contramão, os preços mais baratos estão na zona leste, na Vila Esperança (R$ 3,09) e no Jardim Esperança (R$ 3,89).
Na prática, o proprietário de um Onix com motor 1.0 turbo manual e tanque de 44 litros, gastaria R$ 135,96 se abastecesse em um posto na Vila Esperança. Mas caso ele enchesse o tanque no Brooklin Paulista, ele desembolsaria cerca de R$ 222,2, ou seja, uma diferença de R$ 86,24.