Durante sua participação no Congresso AutoData Perspectivas 2024, o vice-presidente de comunicação e relações governamentais da GM, Fábio Rua, foi categórico: “Não. A GM não sairá do Brasil”. A montadora enfrentava rumores recentes de que poderia tomar o mesmo rumo da Ford e deixar de produzir no País.
Mas com as diretrizes da matriz norte-americana de fabricar apenas carros elétricos a partir de 2035, o executivo deixou no ar a situação da empresa no mercado brasileiro. Apenas disse que a meta é ter motores mais eficientes e com baixos índices de emissões.
Isso daria abertura para o lançamento de modelos híbridos flex pelaChevrolet, assim como concorrentes que já manifestaram que terão essa combinação por aqui, como Volkswagen e Stellantis, por exemplo.
Futuro da GM segue aberto
Ruas também afirmou que as tecnologias podem mudar no futuro, por isso seria difícil dar alguma previsão concreta: “Nossa meta é o elétrico para 2035. Novas tecnologias ao longo do tempo podem dar as caras. E podem mostrar que elas são tão ou mais eficientes do que o carro a combustão. Não podemos negar a possibilidade, de lá na frente, [termos carro] a célula a combustível, híbrido… não sei o que o futuro nos reserva, não só em termos de inovação como de escala e de competitividade”.
Contudo, a visão da montadora é otimista. Tanto que, de acordo com o executivo, a GM deverá anunciar um novo ciclo de investimentos em comemoração de seu centenário no Brasil. Além disso, a empresa projeta um crescimento de 2% a 5% para o ano que vem. “Espero que 2024 seja melhor do que 2023”, finaliza.
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