Diogo de Oliveira, special para o JC

10/09/2020 - 4 minutos de leitura. Atualizado: 09/09/2020 | 19:32

GM se une à Nikola para fazer picape a hidrogênio

Com investimento de US$ 2 bilhões, a GM adquire 11% das ações da startup de veículos elétricos e será a responsável por produzir a picape Badger

GM investe pesado em modelos elétricos e em toda a cadeia produtiva Crédito: General Motors/Divulgação

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Uma semana após anunciar aliança estratégica com a Honda, a GM está de volta ao mercado com seu plano de eletrificação. A montadora anunciou a compra, por US$ 2 bilhões (o equivalente a R$ 10,6 bilhões), de 11% das ações da Nikola Motor. A startup norte-americana vem sendo considerada a “Tesla” das picapes.

A empresa teve uma estreia meteórica na Bolsa de Valores de Nova York em junho. Na ocasião, superou a Ford e a FCA Fiat Chrysler em valores, atingindo impressionantes US$ 31 bilhões (cerca de R$ 164 bilhões). Por meio do acordo com a GM, a Nikola prevê economizar US$ 4 bilhões (R$ 21,2 bilhões) em escala durante uma década, com baterias e motores elétricos, e mais US$ 1 bi (R$ 5,3 bilhões) com custos de engenharia e validação.


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O negócio deixa nas mãos da GM a produção da aguardada picape Badger. Com design futurista, o modelo da Nikola promete revolucionar a categoria com seus sistemas de propulsão. Seu porte é similar ao da Ford F-150 – líder de vendas, há décadas, nos Estados Unidos.

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Vendas também ficarão a cargo da GM

De acordo com a Nikola, a picape equipada com baterias de íon de lítio tem autonomia para rodar até 965 km. Seu motor elétrico entrega nada menos que 919 cv de potência e 135 mkgf de torque. A energia é capaz de produzir aceleração de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos – mesmo tempo do Ferrari F8 Tributo.

Ainda sem preços anunciados, a picape terá duas configurações disponíveis. A ideia é usar as baterias Ultium e o sistema de célula de combustível Hydrotech, ambos da GM. A versão BEV será puramente elétrica, e deverá ter autonomia de 482 km com carga completa. E a FCEV combina as baterias ao sistema de célula de hidrogênio. Nesse caso, a autonomia máxima anunciada beira os 1.000 km.


A expectativa é de que a Nikola Badger chegue às ruas em 2022. Vendas e marketing também ficam sob os cuidados da GM. Além da picape, a gigante de Detroit está de olho na linha de caminhões da startup. Os modelos One, Two e Tre, movidos a hidrogênio, poderão receber múltiplas aplicações para curtas e longas distâncias. A ideia é voltá-los a serviços essenciais urbanos, como coleta de lixo.

Curiosamente, a GM também trabalha em sua própria picape elétrica. O modelo movido por baterias vai resgatar o nome Hummer, da extinta divisão de jipões 4×4, e pode até concorrer com a Nikola Badger.

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