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Gol, Uno e Onix: veja os 10 carros mais roubados em São Paulo
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Gol, Uno e Onix: veja os 10 carros mais roubados em São Paulo

Levantamento revela aumento de 8,2% de roubos e furtos na Grande São Paulo; Gol lidera, mas casos com o Argo cresceram mais de 70%

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

28 de fev, 2024 · 5 minutos de leitura.

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flex VW Gol carros mais roubados
Volkswagen Gol de terceira geração já poderá ter acesso ao benefício
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Mesmo que tenha saído de linha há um ano, o Volkswagen Gol continua na preferência dos… bandidos! Sim, no ano de 2023, o hatch da marca alemã foi o modelo mais roubado ou furtado em São Paulo, e ainda registrou crescimento de 5,5% sobre 2022. A diferença entre as modalidades é que o roubo ocorre sob ameaça e coação, enquanto o furto é a tomada dos bens sem uso de violência.

De acordo levantamento feito pela Ituran Brasil com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado, os índices de roubo e furto de veículos na Região Metropolitana de São Paulo aumentaram 8,2% em 2023 em comparação com o ano anterior, de 53.154 para  57.501 casos.



Apenas na capital, as ocorrências houve 35.248 ocorrências no período, alta de 9,3% sobre 2022. Entre os bairros, Ipiranga registrou o maior número de roubos e furtos, com 943 casos, o que representa 20,9% do total. Itaquera (6,6%) e Tatuapé (5%) completam o top 3.

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“Em contrapartida, o bairro Água Rasa registrou uma queda de 10%, passando de 828 para 745 casos, enquanto São Mateus teve uma queda significativa de 18,7%, de 711 para 578 em 2023”, diz Fernando Correia, gerente de operações da Ituran. Em termos de proporção, a maior parte das ocorrências são furtos, com 77,78%;  já os roubos representam 22,22%. 

Entre as cidades da Região Metropolitana, Santo André fica na segunda posição, com 4.413 episódios – entretanto, com queda de 0,8%. Por outro lado, Osasco registrou uma alta de 18,9%, de 1.802 para 2.142 unidades subtraídas em 2023.

Fiat Argo
JF Diorio/Estadão

Gol lidera, mas roubo de Argo dispara

Além do líder do ranking Gol, completam o pódio dos carros mais visados o Fiat Uno – outro modelo fora de linha desde 2021 – e o Chevrolet Onix. Aliás, sete carros da lista não são mais fabricados. Gol e Uno, por sua vez, ultrapassaram o Onix em números de unidades roubadas ou furtadas no ano passado quando comparado a 2022. Ainda mais porque as ocorrências com o Chevrolet caíram 13,7% no período.

Apesar das variações nas posições, o grande destaque da lista é o aumento de casos envolvendo o Fiat Argo no ano passado, com 2.240 ocorrências sobre as 1.290 de 2022. Ou seja, alta de 73,6% no total. Já o Renault Sandero também teve um crescimento expressivo nos casos, com índice quase 40% mais alto de subtrações. 

Confira abaixo o ranking completo e veja se o seu carro está na lista.


Os 10 carros mais roubados em SP em 2023

Modelo20232022Variação
1 – Volkswagen Gol3.5833.3965,5%
2 – Fiat Uno3.3103.0588,2%
3 – Chevrolet Onix3.1753.680-13,7%
4 – Hyundai HB202.9042.6957,8%
5 – Chevrolet Corsa2.8972.6549,2%
6 – Ford Ka2.4982.796-10,7%
7 – Fiat Palio2.4432.19811,1%
8 – Fiat Argo2.2401.29073,6%
9 – Volkswagen Fox1.7631.845-4,4%
10 – Renault Sandero1.38398939,8%
Fonte: Ituran/SSP-SP

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.