Para tentar atrapalhar a boa vida de alguns SUVs disponíveis no mercado, principalmente, o Toyota Corolla Cross, a Honda está trabalhando em um SUV totalmente inédito. A ideia é que ele seja posicionado, globalmente, entre HR-V e CR-V. De acordo com informações do portal japonês Carsensor.net, o novato deverá basear-se na plataforma da nova geração do Civic. Acredita-se, assim, que o utilitário estreie em setembro de 2022.
Com a ideia de expandir seu portfólio de SUVs – e aproveitar a grande procura da clientela ávida por esse tipo de produto -, o Civic Cross promete repetir o sucesso do irmão sedã. Ou até pode superá-lo, assim como aconteceu – por alguns períodos – neste ano com a dupla Corolla sedã e Cross, onde o SUV vendeu mais que o tradicional três-volumes.
Embora não haja dados técnicos disponíveis, o imprensa no Japão aponta que o próximo SUV da Honda, e baseado no Civic, deve medir cerca de 4,5 metros de comprimento. A medida o posicionaria, justamente, entre os dois SUVs atuais da marca. HR-V e CR-V têm 4,3 metros e 4,6 metros de uma ponta a outra, respectivamente. Já o Corolla Cross tem 4,46 metros.
Motorização e estilo
Se no tamanho o Civic Cross terá medidas intermediárias inéditas para a marca, o mesmo não pode se dizer da mecânica. Espera-se que o SUV – por compartilhar a plataforma com o Civic sedã – tenha as mesmas opções de motor do irmão. Isso significa que a novidade poderia ter o 1.5 turbo a gasolina de 182 cv com câmbio CVT. No entanto, a maior aposta é no propulsor 1.5 aspirado a gasolina com o sistema híbrido e:HEV.
Em contraponto, o estilo do novo SUV da Honda deve (e precisa) inovar. Afinal, a ideia deve abandonar a cara de SUV urbano dos demais integrantes da marca e trazer algo diferenciado ao catálogo, quem sabe com proposta aventureira ou esportiva. Entretanto, claro, deve ter alguns elementos mais clássicos à lá Civic.
O interior, dessa forma, não deve fugir muito ao do sedã (foto acima), com um toque a mais de requinte em relação ao HR-V. Mas a disputa com o Corolla Cross ainda vai demorar e só deve acontecer a partir de 2024 em solo brasileiro.