O Honda Prelude está de volta. Lançado em 1978 e descontinuado em 2001, o icônico carro marca seu retorno para o ano ano que vem — ao menos para o mercado americano, europeu e asiático. A Honda confirmou oficialmente a ressurreição do esportivo. Com visual moderno, novas tecnologias e motorização híbrida, o modelo reestreia em 2026.
O primeiro passo da volta aconteceu em 2023 durante o Salão de Tóquio, no Japão. À época em forma de conceito, mas com linhas bem limpas e bem perto de ser definitivo, o Prelude surgiu como um dos destaques do evento japonês. O design charmoso chamou atenção, claro, pelo capô longo e, claro, caída no teto. Mas também pelos faróis recortados que se emendam e forma a grade dianteira.
Na parte traseira, há um pequeno spoiler logo acima das lanternas, que são integradas e parecem com as de Porsche. Uma espécie de difusor ainda aparece para deixar o ar ainda mais esportivo. A inscrição do nome do carro em letra cursiva dá um tom moderno e, ao mesmo tempo, nostálgico. As rodas escurecidas são de 20 polegadas, mas podem diminuir de tamanho na versão final.
Honda Prelude ou Hyundai Ioniq 5 N?
O primeiro Prelude é de 1978, mas o carro ficou bastante famoso apenas nos anos 1990. Esta nova geração será a sexta. E com a mistura do clássico com o avançado. O novo Honda Prelude deverá usar a plataforma e:Architecture, que será a base dos modelos eletrificados da montadora no ano que vem. O trem de força, no entanto, pode ser o conhecido e:HEV de Civic, Accord e CR-V.
Trata-se do sistema híbrido, com dois motores elétricos, um para tração e outro gerador. Além disso, tem o motor a combustão, um 2.0 16V, com injeção direta, quatro cilindros e ciclo Atkinson, que, primariamente, abastece as unidades elétricas. O 2.0 movimenta o carro apenas em situações específicas, em altas velocidades ou com demanda maior por potência.
O Honda Prelude vai usar ainda uma artimanha já vista no Hyundai Ioniq 5 N, por exemplo. A tecnologia Honda S+ Shift combinada ao Active Sound Countrol irá simular o som e a sensação das trocas de marchas para criar uma atmosfera sensorial esportiva e proporcionar uma emoção na condução do cupê. Barulhos, roncos, acelerações de um motor “convencional” vão para dentro da cabine. Aletas atrás do volante existirão para exacerbar ainda mais esta experiência.
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