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Italiana produz versão elétrica do Chery Tiggo 2
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Italiana produz versão elétrica do Chery Tiggo 2

Elétrico DR3 EV usa as mesmas peças do Chery Tiggo 2. O modelo, aliás, é um dos cotados para receber versão eletrificada também no Brasil

Redação

08 de mar, 2019 · 5 minutos de leitura.

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Chery Tiggo 2
DR3 EV
Crédito:Crédito: Martial Trezzini/Keystone/AP

Não é só por estas bandas que os carros eletrificados com coração chinês preparam sua invasão. A empresa italiana DR Automobiles monta carros elétricos usando peças da Chery. O mais recente deles é o DR3 EV, que vem a ser um "irmão" elétrico do SUV compacto Tiggo 2.

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O DR3 EV é movido por um conjunto de baterias de 24 módulos que pesa 385 kg e produz 54,3 kWh de energia. A autonomia é de mais de 400 km. Mas, se o motorista mantiver uma velocidade constante de 60 km/h, o carrinho pode chegar a rodar 500 km com uma única carga.

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O tempo de recarga fica entre 6 e 8 horas. Com um carregador rápido, porém, é possível preencher 80% da capacidade das baterias em apenas meia hora.


Os dados de desempenho não são nada ruins. A potência é de 120 cv e a tração é dianteira. A italiana não revela o tempo de aceleração de 0 a 100 km/h. Mas o carro leva bons 4 segundos para sair da imobilidade e chegar a 50 km/h. Há modos de condução econômico e esportivo.

Por dentro, a cabine é idêntica à do Tiggo 2, salvo alguns pequenos detalhes. Há um botão giratório no lugar da alavanca de câmbio. E o esquema de cores segue a cartilha dos elétricos, com tons de branco e azul vibrante.

A DR pretende vender o DR3 por €37,500 (cerca de R$ 163 mil) na configuração mais equipada.


Caoa Chery pode fazer Tiggo elétrico no Brasil

Enquanto isso, no Brasil, a Chery chinesa e sua parceira local Caoa correm para produzir o primeiro modelo elétrico com a bandeira Caoa Chery em solo nacional. O modelo escolhido para ser eletrificado deverá ser um dos três que são atualmente produzidos em Jacareí (SP). Ou seja, pode ser o subcompacto QQ, o próprio Tiggo 2 ou o sedã Arrizo 5.

Como o maquinário para a produção desses modelos já está instalado, bastaria criar um desvio na linha de montagem para o qual as variantes elétricas seriam encaminhadas. Nessa etapa, em vez do motor a combustão, receberiam o conjunto elétrico. Uma adaptação de custo relativamente baixo, que permitiria à Caoa Chery conseguir um preço final competitivo para seus elétricos. Hoje, o modelo mais barato disponível para os brasileiros, Renault Zoe, parte de R$ 149 mil.

A decisão da Caoa Chery deve ser anunciada ainda neste ano, com a fabricação a partir de 2020. Qualquer dos três modelos que seja o escolhido, nenhum será novidade para o público brasileiro mais atento. Isso porque todos estavam presentes no estande da Caoa Chery no último Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro passado. Os três foram expostos justamente para testar o interesse dos consumidores.


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