O Jeep Commander acaba de completar um ano no mercado brasileiro. Com produção nacional, o SUV largou bem nas vendas, principalmente, por oferecer até 7 lugares. E passados 12 meses, o utilitário feito em Goiana (PE) já vende mais que o Toyota SW4, versão “fechada” da picape Hilux que há anos domina os emplacamentos da categoria. Inclusive, a marca celebra também o Renegade, que atingiu a marca de 500 mil unidades produzidas no País.
De acordo com a Jeep, o Commander foi essencial para impulsionar o segmento D-SUV (de SUVs grandes). Segundo a Fenabrave, nos primeiros sete meses de 2022, o utilitário emplacou 11.140 unidades. Assim, tem boa vantagem sobre o Toyota SW4, com 7.971 emplacamentos no período. Além disso, a fabricante registrou que, na comparação com 2021, o primeiro semestre deste ano apresentou um aumento de 22% no volume de vendas.
Nas contas, portanto, o Commander acumulou 16 mil emplacamentos no País desde seu lançamento, sendo o maior volume em 2022. No acumulado até agora, o SUV permanece na liderança da categoria com 32,7% de participação entre os D-SUVs. Além disso, vale lembrar que, na pré-venda, vendeu 2.800 unidades nas primeiras seis horas. Por isso, chegou a sofrer com longa fila de espera, que fez a Jeep suspender momentaneamente as reservas.
Diesel e flex
No mercado brasileiro, o SUV de 7 lugares está disponível em duas versões, a Limited e a Overland. A concentração nas vendas vai para as variantes com motor 2.0 turbodiesel, que oferece 170 cv de potência e 38,7 mkgf de torque. Esse conjunto é casado a um câmbio automático de nove marchas, com tração integral. Entretanto, para ter um preço competitivo, oferece o motor 1.3 T270 turbo flex, que entrega até 185 cv e 27,5 mkgf. Mas, ao contrário do modelo a diesel, este vem com transmissão automática de seis velocidades e tração 4×2.
Cabine de luxo
Um dos grandes destaques do Commander é o interior, que conta com acabamentos luxuosos e um alto nível de tecnologia. O modelo herdou vários componentes do Compass, como é o caso da central multimídia de 10 polegadas conectado ao sistema Adventure Intelligence. Ele oferece uma série de serviços, com Wi-Fi nativo e comandos remotos via App no celular. Além disso, a multimídia é compatível com assistentes virtuais, como a Alexa, da Amazon.
Na parte de segurança ativa, o SUV conta com controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com frenagem automática de emergência, em caso de risco de batida. Há também assistente de saída involuntária de faixa, que faz correções no volante para centralizar o veículo na faixa da pista, assim como alerta de ponto-cego nos retrovisores laterais. O SUV é capaz também de identificar de placas de trânsito, tem assistente de manobras, que faz a baliza de forma automática, e detector de fadiga do motorista, abertura elétrica do porta-malas, entre outros.
IPI reduziu os preços
Os valores do Jeep Commander partem de R$ 229.740 e chegam a R$ 308.097 na versão topo de linha. Importante dizer que esses preços foram fechados após a redução do IPI, no qual a Jeep aplicou nos 3 SUVs da marca feitos no Brasil. Os descontos vêm na esteira do recente corte no IPI, que ampliou para 24,75% o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados para veículos. Assim, a montadora fica ainda mais na cola da Toyota, que também anunciou o corte de preço. Mas não incluiu o SW4, que parte dos R$ 390 mil na versão de 7 lugares.