Motorzão 5.2 V10 que entrega 640 cv de potência – ou 610 cv na versão Sterrato, de tração traseira – e 57,6 mkgf a 6.500 rpm de torque máximo entregues às rodas de trás. Esses são os números do o Lamborghini Huracán, que está prestes a sair de linha e, consequentemente, aposentar tal motorização. Seu sucessor está programado para este ano. Às mãos dos clientes, deve chegar até o começo de 2025.
Agora, no entanto, a era da sustentabilidade exige algo menos poluente. De olho nisso, a marca italiana não vai importar propulsor da prima Audi e tampouco usar algo disponível na prateleira do Grupo Volkswagen – ao qual pertence. A ideia é, portanto, construir um novo híbrido plug-in – o terceiro da marca, atrás do esportivo Revuelto e do SUV Urus eletrificado.
Informações apontam que a mecânica do substituto do Huracán será semelhante a do Revuelto. Desse modo, contará com bateria de 3,8 kWh que proporcionará uma modesta autonomia elétrica (cerca de 15 km). No Revuelto, o motor 6.5 V12 trabalha em conjunto com dois elétricos dianteiros (tração integral). Bem como o Revuelto, o novato também sairá das linhas de produção da fábrica de Sant’Agata Bolognese, na Itália.
Visualmente, o novo modelo também deve seguir as linhas do irmão híbrido plug-in. Faróis e lanternas com assinatura de LEDs e em formato de “Y”, estrutura de fibra de carbono e saída de escape hexagonal devem fazer parte do pacote.
Seja como for, o sucessor do Huracán não será uma cópia do Revuelto. É tanto que sua plataforma será encurtada. A ideia consiste em produzir um carro um pouco mais compacto. Tudo, por fim, sem abrir mão da qualidade, como frisa a própria Lamborghini.
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