Redação

25/02/2021 - 5 minutos de leitura.

Nissan pretende trazer novidade sobre células de combustível com etanol

Montadora tem parceria com Unicamp e USP para desenvolver este tipo de propulsão. Nissan Kicks e-Power oferece um sistema parecido com o do protótipo.

NISSAN e-NV200 Crédito: Nissan/Divulgação

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Já tem um tempo que a Nissan trabalha com célula de combustível. Atualmente, a marca testa no Japão dois furgões desenvolvidos no Brasil em 2016 e 2017. Os veículos são completamente elétricos, como o e-NV200, conhecido como protótipo SOFC – Solid Oxide Fuel Cell (célula de combustível de óxido sólido).

Em entrevista ao site Automotive Business, o gerente sênior de engenharia de produto da Nissan no Brasil, Ricardo Abe, enfatiza que brevemente haverá “boas novidades” sobre o tema. Dessa forma, a participação do Brasil nas próximas etapas desse empreendimento poderá aumentar.

Vale lembrar que a montadora criou o protótipo SOFC no Japão há 5 anos. Contudo, o projeto dos furgões recebeu expressiva atuação da equipe de pesquisa e desenvolvimento da Nissan do Brasil. Por isso, o polo sul-americano tem sua contribuição na evolução da tecnologia de células de combustível com o emprego de etanol.

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No Brasil, o projeto dos furgões com o sistema SOFC teve dupla contribuição. Os Instituto de Pesquisa Energética e Nucleares (Ipen-USP) e do Laboratório de Genômica e BioEnergia da Unicamp também participam do desevolvimento. Para Abe, “a parceria com essas instituições ajuda a avaliar a viabilidade do projeto”.

Sistema transforma o etanol em hidrogênio para alimentar a bateria elétrica

A Nissan é a primeira fabricante a desenvolver um protótipo movido pelo sistema SOFC. Ele funciona a partir da energia elétrica gerada pela utilização do etanol. Esse sistema, combinado com a eficiência dos motores elétricos e o sistema de bateria, dão aos furgões uma autonomia acima dos 600 km com apenas 30 litros de etanol.


O Brasil tem o pioneirismo com programas energéticos que incentivam o uso do etanol e por isso é uma peça chave neste tipo de estudo. Não à toa, ainda em 2019, a Nissan assinou um acordo com a Unicamp para estudar as tendências e o uso do combustível na mobilidade elétrica.

Além de ser uma tecnologia com praticamente zero emissão de poluentes pelos veículos, ela é mais fácil de ser adotada. Isso porque o País já dispõe de ampla rede de postos de combustíveis. Por outro lado, o sistema de carregadores de baterias ainda não está disponível em larga escala.

Nissan/Divulgação

Atualmente, a Nissan já usa um sistema parecido em alguns modelos. Estamos falando do e-Power, sistema híbrido que usa um pequeno motor a gasolina para gerar eletricidade e, assim, alimentar o motor elétrico. O Kicks, por exemplo, oferece uma versão híbrida com essa propulsão.

Chefe da Volkswagen vê etanol no futuro da eletrificação

Assim como a Nissan, Pablo de Si, CEO da Volkswagen na América do Sul também demonstrou interesse neste tipo de propulsão. Inclusive, afirmou que a célula de combustível pode facilitar a vinda do carro elétrico para o Brasil. Bem como pode reinserir o país no mapa industrial desses modelos.


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