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VW eleva preços de Polo, Virtus, Nivus e T-Cross em até R$ 2.600
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VW eleva preços de Polo, Virtus, Nivus e T-Cross em até R$ 2.600

Fabricante aumenta seus preços pelo 2º mês consecutivo, eleva Nivus a R$ 102 mil e T-Cross a R$ 124 mil

Emily Nery, para o Jornal do Carro

09 de nov, 2020 · 5 minutos de leitura.

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nivus
NIVUS E T-CROSS TEM CONSECUTIVOS AUMENTOS
Crédito:DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Pelo segundo mês consecutivo a VW aumenta os preços de sua gama. Dessa vez, estão inclusos Polo, Virtus, Nivus e T-Cross. As alterações variam de R$ 340 a até R$ 2.600, como foi o caso do Nivus Highline, que agora ultrapassa os R$ 102 mil.

Todos os veículos feitos na plataforma MQB foram valorizados. A versão de entrada do Polo, 1.0 MPI, encareceu R$ 600 reais e agora atinge a marca dos R$ 60.090. Além disso, as versões de motor turbo do hatch tiveram aumento de quase mil reais. A Comfortline 1.0 TSI passou de R$ 78.190 para R$ 78.990 enquanto a Highline 1.0 TSI saiu de R$ 91.150 para R$ 92.090.

Volkswagen
VW elevou os preços de Polo e Virtus GTS pelo 2º mês seguido Volkswagen/Divulgação

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Enquanto isso, o preço mais baixo do Virtus, na versão de motor 1.6 aspirado e câmbio manual, agora fica em R$ 75.250, um aumento de R$ 340. As versões Comfortline e Highline registraram alta de R$ 440 e R$ 540, respectivamente. No entanto, se levarmos em conta o aumento consecutivo de outubro e novembro, as configurações de propulsor turbo encareceram até R$ 1.040

Similarmente, as opções esportivas GTS aumentaram de preço mais uma vez. O sedã aumentou R$ 540, ao mesmo tempo que valor do hatch subiu R$ 1.040.

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Nivus ultrapassa os R$ 100 mil

Embora o novato Nivus tenha estreado com um apelo jovem, seu valor não condiz com que seu público pode pagar. A versão Comfortline aumentou R$ 2 mil, de R$ 87.190 passou a ser vendida por R$ 89.150. Da mesma forma, a Highline saiu de R$ 99.450 e passou dos R$ 100 mil, custando agora R$ 102.050.

T-Cross não sai por menos de R$ 94.590

Por fim, a Volkswagen encareceu a linha do T-Cross novamente. A última alteração na tabela, em outubro, elevou os valores do SUV em até R$ 2.390. Entretanto, o acréscimo deste mês é um pouco mais sutil e não passa dos R$ 1.460.

A versão do SUV de motor 1.0 turbo e câmbio manual aumentou R$ 900 e sai por R$ 94.590 – quem optar pelo câmbio automático, terá que tirar R$ 102.350 do bolso. Já a configuração topo Highline 1.4 TSI agora custa R$ 124.450.


Confira a seguir a alteração de preços em todos os modelos e versões:

Linha Polo

1.0 MPI: de R$ 59.490 para R$ 60.090
1.6 MSI aumentou de R$ 69.450 para R$ 70.150
1.6 MSI AT aumentou de R$ 69.750 para R$ 70.450
1.0 TSI Comfortline aumentou de R$ 78.190 para R$ 78.990
1.0 TSI Highline aumentou de R$ 91.150 para R$ 92.090
1.4 TSI GTS aumentou de R$ 107.750 para R$ 108.790

Linha Virtus

1.6 MSI aumentou de R$ 74.950 para R$ 75.290
1.6 MSI AT aumentou de R$ 80.850 para R$ 81.290
1.0 TSI Comfortline aumentou de R$ 84.950 para R$ 85.390
1.0 TSI Highline aumentou de R$ 98.950 para R$ 99.490
1.4 TSI GTS aumentou de R$ 113.650 para R$ 114.190

Linha Nivus

1.0 TSI Comfortline aumentou de R$ 87.190 para R$ 89.150
1.0 TSI Highline aumentou de R$ 99.450 para R$ 102.050


Linha T-Cross

200 TSI MT aumentou de R$ 93.490 para R$ 94.590
200 TSI AT aumentou de R$ 101.090 para R$ 102.350
Comfortline 200 TSI AT aumentou de R$ 114.390 para R$ 115.750
Highline 250 TSI AT aumentou de R$ 122.990 para R$ 124.450



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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.