O mais importante lançamento da Mercedes-Benz no Brasil nos últimos anos. Assim o diretor-geral da divisão de automóveis da marca no País, Dimitri Psillakis, classificou a quinta geração do sedã Classe C, que chega em três configurações de acabamento, com motores turbo a gasolina, cujas potências vão de 156 cv a 211 cv, câmbio automático de sete marchas e tabela entre R$ 138.900 e R$ 189.900.
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Na versão de entrada, C 180, com propulsor 1.6, há dois níveis de acabamento: Avantgarde e Exclusive. As diferenças são detalhes internos. De série há itens como faróis e lanternas traseiras de LEDs, air bag para os joelhos do motorista, sistema start&stop e pneus run flat.
A intermediária, C 200 Avantgarde, inclui teto solar, banco do motorista com ajustes elétricos, espelhos externos com rebatimento e sistema que estaciona o carro sozinho. O motor é 2.0 de 184 cv e o preço sugerido é de R$ 154.900.
Na C 250 Sport o banco dianteiro do carona também é elétrico, há toca-DVDs, detalhes de madeira e rodas de liga leve de 18 polegadas – as demais são de 17”. Aliás, a opção de topo traz kit da AMG, com pequenos detalhes no visual, como o acabamento traseiro sob o para-choque. Seu motor 2.0 gera 211 cv e a tabela é de R$ 189.900.
O desenho da carroceria foi renovado e lembra o do Classe S. No sedã vendido aqui não há “mira”, como é conhecida popularmente a estrela da marca no capô. O símbolo, em tamanho grande, está no centro da grade.
A evolução não está apenas onde é possível ver. O Classe C ficou 9, 5 centímetros maior no comprimento, 8 cm na distância entre os eixos e 4 cm na largura. Mesmo assim, é 60 quilos mais leve graças ao uso de alumínio em partes da carroceria e suspensões, por exemplo.
Prazeroso. Na prática, o sedã está mais gostoso de guiar. A direção ganhou assistência elétrica e suas respostas ficaram mais diretas e precisas.
Na versão 250 Sport, como a avaliada, as acelerações são vigorosas, seja em arrancadas ou retomadas de velocidade. Mérito do turbocompressor, que faz com que o torque máximo surja a partir de baixas rotações.
Uma pequena haste no console permite selecionar as opções Comfort, Sport, Sport+ e Eco, que alteram as respostas de acelerador, direção e câmbio. O sistema multimídia é pouco intuitivo e a tela onde são projetados os dados do dispositivo destoa do refinamento da cabine.
Em 2016, o Classe C começa a ser fabricado no Brasil.