Você está lendo...
Novo Q3 mostra evolução do modelo mais importante da Audi no Brasil
Avaliação

Novo Q3 mostra evolução do modelo mais importante da Audi no Brasil

Segunda geração do Q3 tem motor 1.4 turbo de 150 cv e parte de R$ 179.990

Igor Macário, de Chapada dos Guimarães (MT)

19 de nov, 2019 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

q3
AUDI Q3
Crédito:AUDI/DIVULGAÇÃO

A segunda geração do Q3 vem para chacoalhar novamente o segmento de SUVs compactos de luxo no Brasil. O Q3 chega em três versões: Prestige, a R$ 179.990; Prestige Plus, por R$ 189.990; e Black, a R$ 209.990. Sua missão é concorrer com BMW X1, Volvo XC40 e Mercedes-Benz GLA.

A marca diz estudar a produção nacional do modelo, mas não informa quando isso pode ocorrer. Por enquanto, o novo Q3 virá ao Brasil apenas com motor 1.4 turbo de 150 cv a gasolina e tração dianteira. O propulsor é o mesmo já usado no Q3 antigo e no VW Tiguan, mas deixou de ser flexível no Audi.

Isso ocorre porque o modelo vem da Hungria. O modelo anterior era produzido em São José dos Pinhais (PR). Em outros mercados, o Q3 também pode receber um 2.0 turbo de 220 cv e tração integral.

Publicidade


q3
AUDI/DIVULGAÇÃO

A evolução do Q3 é notável com o carro em movimento. Embora a geração anterior estivesse longe de ser um carro ruim, já mostrava claros sinais da idade e o modelo carecia de renovação. A plataforma MQB deu ao SUV mais leveza e solidez ao rodar. O motorista se senta ligeiramente mais baixo do que no Q3 antigo, o que também deixou o SUV com mais jeitão de automóvel ao volante.


As unidades testadas no Mato Grosso ainda tinham a especificação para o mercado alemão. O motor era 1.5 turbo, e o câmbio, automatizado de sete marchas e dupla embreagem. No entanto, a marca informa que o desempenho será o mesmo, já que 1.4 e 1.5 rendem a mesma potência.

O SUV é ágil, embora o modelo tenha apresentado um leve atraso nas respostas. O Q3 leva algumas frações de segundo para de fato “acordar”. Mas, passado o hiato, o 1.5 rende bem. Chama atenção como o propulsor praticamente não se faz notar com o carro em movimento. Independentemente da rotação de trabalho, a cabine se mantém em silêncio. Não “sobra” motor, mas os 150 cv são suficientes para levar a nova geração sem sufoco.

q3

AUDI/DIVULGAÇÃO


Dinâmica e equipamentos

Nas curvas, o Q3 se sai bem. A suspensão tem acerto mais firme e segura bem o SUV numa sequência de curvas. O senão é que as versões com rodas maiores terão rodar ligeiramente mais áspero. Em pisos ruins, o modelo tem bom comportamento, mas não espere um off-road nato. Inicialmente, nenhuma versão vendida no País terá tração integral e os pneus de asfalto não irão levar o Q3 tão longe numa trilha.

Ainda assim, o SUV tem um modo específico para fora de estrada, deixando as respostas ao acelerador mais ríspidas e desativando o ESP. O Q3 sacoleja um pouco, mas vai dar conta da entrada do sítio sem problemas.

A nova cabine é mais espaçosa, com destaque para o acabamento. O alto do painel é coberto de material macio ao toque, bem como as portas. Os bancos podem ser cobertos de couro com a parte central de Alcantara e há ajustes elétricos para o do motorista. Há bom espaço, a não ser quando o veículo estiver com cinco ocupantes.


A central multimídia também é nova, semelhante à usada nos modelos maiores da marca. Tem navegador GPS e conexões para Android Auto e Carplay, e é simples de usar, com as funções dispostas em ícones também inspirados nos smartphones.

O painel virtual com tela de 10,25 polegadas permite algumas configurações. Como em outros Audi, o display pode mostrar o mapa do GPS em tamanho grande, bem como informações do computador de bordo ou sistema de som. A operação pelos botões no volante é igual a de outros modelos da marca.

VIAGEM FEITA A CONVITE DA AUDI


q3
AUDI/DIVULGAÇÃO
Deixe sua opinião