Um dos compactos mais vendidos do mercado europeu, o Citroën C3 chega à quarta geração por lá com boas novidades – e algumas delas podem até vir ao Brasil. Seis meses depois da estreia de sucesso da versão elétrica ë-C3, que teve 10 mil reservas no período de pré-venda, o modelo chega às lojas nas versões a combustão e híbrida leve. Os preços partem de 14.990 euros – ou aproximadamente R$ 81 mil.
O visual é o mesmo do elétrico, com a nova identidade da marca, mais interessante que o modelo brasileiro, por exemplo. As linhas são bem diferentes, com o logotipo renovado da marca em destaque na grade dianteira, faróis com luzes diurnas em forma de “C”, faróis de neblina em formato circular e laterais lisas, sem os Airbumps que existem na versão vendida no Brasil. Colunas e maçanetas são pintadas de preto e as lanternas agora são interligadas por uma faixa escura. Em relação ao tamanho, a nova geração é um pouquinho maior, com 4,01 metros de comprimento, contra os 3,98 m do hatch vendido aqui.
Motorizações do novo C3
A versão de entrada do C3 traz o 1.2 de três cilindros a gasolina que entrega 102 cv. O câmbio é manual de seis marchas e a tração, dianteira. Já a opção Hybrid 100 utiliza o mesmo propulsor aliado a um pequeno motor elétrico de 28 cv e uma bateria de 48 volts (a potência combinada não foi divulgada. Nesse caso, o câmbio é automático de seis marchas. Esse conjunto também é usado no Jeep Avenger, por exemplo.
De acordo com a Citroën, a configuração híbrida leve pode rodar 50% do tempo em percursos urbanos apenas no modo elétrico. Bem diferente de outros híbridos leves do mercado, nos quais o motor elétrico funciona apenas como gerador e não traciona o carro. Assim, consegue reduzir emissões e o consumo de combustível em quase 10% se comparado ao modelo a combustão.
No Brasil, o próximo C3 deverá ter uma opção híbrida leve no catálogo, mas não nesse padrão europeu. Ou seja, será um sistema mais simples, mas aliado a um motor flex. O visual também deverá ser bastante inspirado na quarta geração do hatch, com algumas adaptações para os gostos e bolsos brasileiros – afinal o C3 precisa manter seu custo-benefício para ser competitivo por aqui, onde é um dos carros mais baratos do País.
Interior e equipamentos
O painel é bem minimalista. A versão de topo Max tem uma central multimídia com tela de 10,25”, enquanto a de entrada You traz apenas um suporte para smartphone para que o proprietário ouça as músicas ou use o GPS do próprio celular. Mas há itens interessantes na lista de equipamentos para um carro dessa categoria, como ar-condicionado digital e carregador por indução.
Na falta de um quadro de instrumentos tradicional há o novo head up display da Citroën, disponível nas duas configurações. Além disso, há diversos compartimentos para armazenamento na cabine e o porta-malas ganhou 10 litros na capacidade, chegando ao total de 310 l.