Para marcar seus 120 anos de história, a Hispano Suiza apresentou mais uma versão (a terceira) do hiperesportivo Carmen. Agora, com o sobrenome Sagrera, o modelo elétrico conta com mais de 1.000 cavalos de potência, conjunto de baterias mais eficaz e estilo de sobra. A fabricante, inclusive, fará a exibição dinâmica do modelo durante o Festival de Velocidade de Goodwood, no Reino Unido, que acontece em meados de julho.
A princípio, o Sagrera tem quatro motores elétricos (dois do lado esquerdo, e dois do lado direito) de 275 cv cada. Assim, gera potência total de 1.100 cv, e o (altíssimo) torque de 118,2 mkgf. Tais credenciais levam o hiperesportivo de 0 a 100 km/h em apenas 2,6 segundos. Para completar os detalhes mecânicos, tem suspensão ajustável e freios de cerâmica de carbono com discos de 400 mm.
Os motores elétricos são alimentados por uma nova bateria, que pulou de 80 kWh para 103 kWh de capacidade, também desenvolvida e fabricada na planta da marca na região de Barcelona (Espanha). O componente tem, ainda, novos packs de células de íons de lítio de última geração. Tem, em síntese, 15 módulos de 24 células. Trocando em miúdos, a melhora de densidade energética permite armazenar mais energia e, assim, a autonomia chega a 480 km (ciclo WLTP).
Estilo
Em relação ao estilo, além de portas que se abrem para cima, o modelo tem asa traseira superdimensionada, novo capô com saídas de ar e novo difusor. Isso tudo, de acordo com a marca, serviu para melhorar o downforce e a aderência do Carmen Sagrera. Por dentro, o modelo tem console central redesenhado, nova central multimídia e revestimentos de couro e Alcantara.
História
A Hispano Suiza foi fundada em 1904 por Damián Mateu, na cidade de Barcelona. Na época, já chamava a atenção por ter uma administração moderna. Comandada também pelo engenheiro Marc Birkigt, sócio na empreitada. Em pouco tempo, a fabricante se tornou referência em inovação tecnológica para carros e aviões. Seus motores, que usavam tecnologias vindas da aeronáutica, faziam sucesso entre as outras fabricantes. Elas pediam inúmeros usos de patentes. A Rolls-Royce, a princípio, foi uma das clientes mais fiéis.
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