Para marcar seus 120 anos de história, a Hispano Suiza apresentou mais uma versão (a terceira) do hiperesportivo Carmen. Agora, com o sobrenome Sagrera, o modelo elétrico conta com mais de 1.000 cavalos de potência, conjunto de baterias mais eficaz e estilo de sobra. A fabricante, inclusive, fará a exibição dinâmica do modelo durante o Festival de Velocidade de Goodwood, no Reino Unido, que acontece em meados de julho.
A princípio, o Sagrera tem quatro motores elétricos (dois do lado esquerdo, e dois do lado direito) de 275 cv cada. Assim, gera potência total de 1.100 cv, e o (altíssimo) torque de 118,2 mkgf. Tais credenciais levam o hiperesportivo de 0 a 100 km/h em apenas 2,6 segundos. Para completar os detalhes mecânicos, tem suspensão ajustável e freios de cerâmica de carbono com discos de 400 mm.
![Hispano Suiza Carmen Sagrera](https://fotos-jornaldocarro-estadao.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2024/07/04132605/carmen2.jpg.webp)
Os motores elétricos são alimentados por uma nova bateria, que pulou de 80 kWh para 103 kWh de capacidade, também desenvolvida e fabricada na planta da marca na região de Barcelona (Espanha). O componente tem, ainda, novos packs de células de íons de lítio de última geração. Tem, em síntese, 15 módulos de 24 células. Trocando em miúdos, a melhora de densidade energética permite armazenar mais energia e, assim, a autonomia chega a 480 km (ciclo WLTP).
![Hispano Suiza Carmen Sagrera](https://fotos-jornaldocarro-estadao.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/wp-content/uploads/2024/07/04132609/Carmen3.jpg.webp)
Estilo
Em relação ao estilo, além de portas que se abrem para cima, o modelo tem asa traseira superdimensionada, novo capô com saídas de ar e novo difusor. Isso tudo, de acordo com a marca, serviu para melhorar o downforce e a aderência do Carmen Sagrera. Por dentro, o modelo tem console central redesenhado, nova central multimídia e revestimentos de couro e Alcantara.
História
A Hispano Suiza foi fundada em 1904 por Damián Mateu, na cidade de Barcelona. Na época, já chamava a atenção por ter uma administração moderna. Comandada também pelo engenheiro Marc Birkigt, sócio na empreitada. Em pouco tempo, a fabricante se tornou referência em inovação tecnológica para carros e aviões. Seus motores, que usavam tecnologias vindas da aeronáutica, faziam sucesso entre as outras fabricantes. Elas pediam inúmeros usos de patentes. A Rolls-Royce, a princípio, foi uma das clientes mais fiéis.
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