Já apresentada ao mundo em forma de conceito durante Salão de Munique (Alemanha), em setembro, a terceira geração do Mercedes-Benz CLA terá variante equipada com um motor sino-europeu. Isso porque o propulsor 2.0 turbo quatro cilindros, em síntese, será feito pela Horse – aquela empresa que nasceu em maio deste ano de uma joint venture entre a Renault e o grupo Geely.
Mesmo que o modelo tenha a intenção de seguir a trilha da eletrificação, afinal, essa é a prioridade da nova plataforma modular MMA (Arquitetura Modular Mercedes-Benz), o sedã contará, também, com motor a combustão. Este é o caso do novo propulsor a gasolina.
Mas, para que isso vire realidade, exige-se uma certa logística. Em síntese, o motor produzido na China (mas com projeto da própria Mercedes) é enviado para a Alemanha e, lá (em paralelo a produção do CLA) é adicionado o conversor catalítico. Tudo, para corresponder às exigentes normas europeias de consumo e emissões.
Combustão, não! Híbrido leve
O motor que equipará o novo Mercedes-Benz CLA, consiste em um quatro cilindros a gasolina, com 2,0 litros, turbo, e potência máxima de 250 cv. O torque fica em 36,7 mkgf. Informações apontam que fará parte de um sistema híbrido leve, de 48V. O motor deve equipar modelos de todas as fabricantes envolvidas.
O novo CLA, todavia, contará inicialmente com configuração puramente elétrica. Neste caso, entra em cena o motor, montado no eixo traseiro, de 238 cv alimentado por bateria de 89,6 kWh. A autonomia é de 750 km, de acordo com o ciclo WLTP. A apresentação do novato deve acontecer em 2025. As vendas do modelo híbrido leve, no entanto, ficam para 2026.
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