Dias depois de surgir na internet, ainda com o nome Dacia, o Renault Duster é apresentado de maneira oficial. Com produção na Turquia anunciada para o próximo ano, o modelo herda, como de praxe, características do produto fabricado na Romênia – salvo os logotipos e outros pequenos detalhes. A princípio, o modelo ainda está longe do mercado brasileiro. Antes, o atual Duster vai ganhar facelift de meia vida e, só depois, vai mudar de geração. Ou seja, não deve vir antes de 2025.
Na nova geração, o SUV passou da plataforma B0 para a mais moderna CMF-B e, como destaque na dianteira, vem a grafia “Renault”, em letras maiúsculas. O detalhe segue por toda a extensão da grade frontal. O losango (formato do logotipo da marca) vai apenas na tampa do porta-malas e no miolo das rodas.
Ademais, o Renault Duster tem faróis com formato estreito e iluminados por LEDs – remete ao apresentado no Bigster. No para-choque, grandes entradas de ar e o uso de bastante plástico, a fim de deixar o carro mais parrudo. Tem faróis de neblina.
Nas laterais, o visual aventureiro é completado por apliques em tom preto, rack de teto e a conhecida altura elevada do solo, por exemplo. Na traseira, as lanternas formam uma espécie de triângulo deitado, mas no Renault, têm acabamento em preto nas extremidades. Em síntese, fogem bastante do padrão e ao modelo atual – comparado por muitos ao Jeep Renegade.
Medidas
De acordo com a ficha técnica, o Dacia Duster tem 4,34 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e 2,66 m de entre-eixos. No Renault, isso não mudará tanto, salvo alguns centímetros de componentes como para-choques, suspensões, rack, etc, que podem ser exclusivos em ambos os modelos. No porta-malas, dá para abrigar até 472 litros. O interior do Renault ainda não apareceu. Tudo que se fala sobre tecnologia é que o modelo deve seguir a versão romena, com tela central de 10,1″.
A Dacia revelou o uso dos motores 1.6 Hybrid a gasolina (140 cv), 1.2 turbo com sistema híbrido-leve de 148 volts (130 cv) e, por fim, o propulsor a gás natural (100 cv). Mas, na Renault, ainda não se sabe se todos (ou quais) serão mantidos. O que é garantido, por fim, é a ausência de configurações a diesel.
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