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Novos Hyundai Venue e Elantra são flagrados no Brasil
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Novos Hyundai Venue e Elantra são flagrados no Brasil

Recentes lançamentos da Hyundai no exterior estão em estacionamento da capital paulista sem qualquer camuflagem; Venue é aposta para o mercado local

Vagner Aquino

12 de nov, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Hyundai
Maioria dos modelos flagrados é composta por sedãs e SUVs
Crédito:De Carona com Leandro/Reprodução
Hyundai

Um flagra no mínimo inusitado foi feito em São Paulo. Vários modelos da Hyundai estão em uma espécie de galpão, importados pela marca, pegando poeira e com sinais de pouca rodagem. Embora a fabricante alegue que são carros de uso da marca. Dos modelos, um dos mais interessantes é o SUV pequeno Venue. O flagra foi feito pelo canal De Carona com Leandro.

Cabe salientar que esse não é o novo Creta. Trata-se de um SUV menor (ao estilo Honda WR-V, mas com cerca de 4 metros de comprimento). Para quem não se lembra, o modelo estreou no Salão de Nova York, no ano passado. Sob o capô dianteiro, carregava o motor 1.6 de 122 cv e câmbio CVT. Pode ser uma aposta de fabricação no Brasil, contudo, com os propulsores 1.0 turbo ou 1.6 aspirado do HB20. O modelo flagrado estava com placa da Coreia do Sul.

Hyundai
De Carona com Leandro/Reprodução

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E não é só isso. Elantra (e sua versão esportiva N Line), Veloster, Kona, Sonata, Accent, Creta (com grade dianteira redesenhada), bem como o Santa Fe (foto abaixo) estavam estacionados, lado a lado.

Hyundai
De Carona com Leandro/Reprodução

Elantra também pode ser aposta da Hyundai

Da lista, um dos que mais têm possibilidade de desembarcar por aqui, importado da Coreia do Sul, é o Elantra. O sedã deixou de ser vendido no País em 2018 e estreou nova geração neste ano. O visual é polêmico – totalmente diferente do anterior – mas poderia atrair os que curtem um design diferentão.


Hyundai
De Carona com Leandro/Reprodução

Quem também poderia fazer sucesso no Brasil é sua versão esportiva N Line (foto acima). Com apetrechos visuais, o sedã (que nos EUA bate de frente com o Civic Si) carrega o propulsor 1.6 turbo com quatro cilindros e 201 cv de potência – é o mesmo do novo Tucson. No Brasil, concorreria com o Volkswagen Jetta GLi.

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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.