A fabricante norte-americana de veículos elétricos Fisker prometeu entregar ao Papa Francisco o primeiro “papamóvel” 100% elétrico, já em 2022. Os fundadores da empresa, Henrik Fisker e sua esposa Geeta Gupta-Fisker, disseram que a proposta foi feita em encontro com o Papa na Cidade do Vaticano.
Essa entrega, entretanto, vai demorar. Isso porque o modelo a ser feito será o Fisker Ocean, um crossover elétrico que estreia globalmente no Salão do Automóvel de Los Angeles, em novembro deste ano. Dessa forma, a produção do Ocean terá início somente no final de 2022.
Custos da adaptação da carroceria, instalação de assento e corrimãos, bem como cúpulas de proteção típicas de um “papamóvel” são segredo. A Fisker estima, assim, que o Ocean vá custar US$ 37.500 (mais de R$ 200 mil no câmbio atual) quando chegar aos Estados Unidos.
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Inscreva-sePapamóvel plugado na tomada
Apesar da promessa de ser o primeiro modelo elétrico a bateria à disposição do Papa Francisco, o Fisker Ocean terá a companhia de outro modelo “verde” quando chegar. Em 2019, o líder da Igreja Católica já havia recebido um Toyota Mirai, durante visita ao Japão. O modelo da marca japonesa é elétrico, mas movido a célula de hidrogênio.
Atento a causas ambientais e avesso a extravagâncias, o atual Papa também ganhou um Lamborghini Huracán, mas não o manteve na garagem. O supercarro chegou em 2017 e acabou sendo leiloado.
Parceria com a Foxconn, da Apple
A Fisker anunciou recentemente planos para construir carros elétricos com a Hon Hai. A empresa de Taiwan é a controladora da Foxxconn, que fornece peças e componentes à Apple. As empresas vão começar a fabricar justamente o Ocean, que será o primeiro modelo da Fisker, a partir de 2022. A ideia é que o crossover custe menos de US$ 30 mil (R$ 158,4 mil). E tenha descontos de incentivos governamentais para, assim, estimular as vendas.
A Hon Hai também pretende apresentar até 2024 uma bateria de estado sólido. A tecnologia promete, então, oferecer maior autonomia, eficiência e rapidez de recarga. Da mesma maneira, a Apple também trabalha para desenvolver uma bateria com tecnologia semelhante.