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Plataformas globais dão origem a vários modelos
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Plataformas globais dão origem a vários modelos

José Antonio LemeVocê sabia que Sonic, Onix, Prisma, Cobalt, Spin e Tracker (próximo lançamento da Chevrolet no Brasil) são o... leia mais

15 de ago, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Plataformas globais dão origem a vários modelos

José Antonio Leme

Você sabia que Sonic, Onix, Prisma, Cobalt, Spin e Tracker (próximo lançamento da Chevrolet no Brasil) são o mesmo carro? Eles têm comprimento, formato, motores e equipamentos diferentes, mas compartilham a mesma plataforma.
Trata-se da base do carro, que é parte do monobloco. Trata-se da carroceria e chassi em uma só peça.

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As plataformas podem ser adaptadas para servir a vários projetos, como o que ocorreu com a Gamma II, da GM. Criada para dar origem ao Sonic, acabou servindo para outros projetos da montadora.

“Fazer alterações em uma base existente reduz o tempo e o custo do projeto” diz o Diretor da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE) Francisco Satkunas.

FUTURO NO PRESENTE
A Volkswagen, por exemplo, aposta na MQB (foto), estrutura modular que servirá de base para fazer desde compactos premium a sedãs grandes. A base tem dois pontos inalteráveis: a distância entre o centro do eixo dianteiro e o painel corta-fogo e as furações nos módulos.


É possível redimensionar todas as outras seções do veículo por meio de seis blocos com medidas predefinidas, que podem ser encaixados. O primeiro modelo a usar a MOB é a sétima geração do Golf.

A PSA Peugeot Citroën criou a EMP2, que se diferencia da MQB por ter a parte frontal fixa e ser formada de oito módulos. Pode dar origem a conversíveis e minivans e seu lançamento será no novo 308, em setembro, durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha.

Essas bases utilizam ligas metálicas que oferecem grande rigidez e, portanto, mais segurança, como aço boro, e leves, o que contribui para reduzir os níveis de consumo e emissões.


As duas plataformas permitirão o uso global de propulsores, incluindo híbridos e elétricos, e transmissões. Isso se traduz em economia de escala.

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