Uma das novidades mais quentes da Porsche está cada vez mais próxima de aparecer oficialmente: a esperada versão híbrida do esportivo 911. Além de mudanças estéticas, a novidade, que já vem sendo testada há alguns anos, pode trazer a tecnologia híbrida-leve ao GT2 RS futuramente, por exemplo. O modelo poderá ser visto durante o verão no hemisfério norte, inverno por aqui.
A hipótese é calcada na fala da própria Porsche, em que afirma que o hardware híbrido também irá para “derivados selecionados da linha de modelos 911”, por exemplo. Tido como “ainda mais rápido e eficiente”, o modelo eletrificado fará parte de uma linha renovada dos 911, conhecida por “992.2”. As informações são do Motor1.
Maiores detalhes sobre o futuro 911 Hybrid ainda não apareceram, mas sabe-se que o conjunto motriz surgiu com inspiração na divisão de corridas da empresa. O que foi aprendido com os modelos 919 e 963 utilizados no World Endurance Championship pode ter auxiliado no desenvolvimento da tecnologia.
Porsche 911 híbrido não será plug-in
Também sabe-se que esse não será um híbrido plug-in, por exemplo. Frank Moser, vice-presidente das linhas de modelos 911 e 718, afirmou no ano passado que o novo esportivo híbrido “não deveria ficar muito pesado”, o que justifica a não escolha de um conjunto híbrido plug-in, por exemplo.
Fontes ligadas à marca garantem que o novo 911 terá um motor de partida de 48V, integrado a um câmbio de dupla embreagem. Assim, o motor elétrico enviará força ao eixo dianteiro, e o traseiro segue regido pelo famoso seis cilindros a combustão. Logo, implica-se que será um modelo com tração integral.
O conjunto dianteiro deverá obter sua energia de uma pequena bateria, leve e de íons de lítio, montada atrás dos bancos traseiros. Assim, o aumento de peso deve manter-se abaixo dos 100 kg, por exemplo. Contudo, para os que se preocupam com a possibilidade de um 911 totalmente elétrico, devem relaxar: o modelo não está previsto para essa geração.
Isso se traduz em continuar a vender modelos a combustão pelo maior tempo possível, o que até justificaria os investimentos da marca em uma fábrica de combustível sintético, no Chile. Seja como for, os motores a combustão, ao menos na linha 911, não estão com os dias contados.
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