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Recall: BMW convoca mais de 51 mil carros no Brasil para trocar airbags Takata
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Recall: BMW convoca mais de 51 mil carros no Brasil para trocar airbags Takata

BMW convoca recall das Séries de 1 a 6, versões M e SUVs X1 a X6, todos fabricados entre 2004 e 2016, para trocar "airbags mortais" da Takata

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

27 de ago, 2021 · 5 minutos de leitura.

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bmw
BMW Série 3 terá próxima geração com nova base modular da marca
Crédito:Divulgação/BMW

Em 2013, a indústria automobilística começou a enfrentar o maior recall da história com os airbags da Takata. No total, são mais de 100 milhões de veículos afetados no mundo desde então, e cerca de 15 marcas envolvidas. Agora, a BMW Group Brasil convoca seus clientes a procurarem a rede autorizada para realizar a troca do airbag do condutor e/ou do passageiro dianteiro. Isso porque todos são de produção da Takata.

De acordo com o comunicado da BMW, os proprietários dos veículos Séries de 1 a 6, versões esportivas M, bem como os modelos X1 a X6, fabricados entre junho de 2004 e dezembro de 2016, devem realizar a troca. Para isso, basta agendar o serviço na loja mais próxima e realizar a substituição de forma gratuita. Confira o cronograma completo no final da página.

BMW X1 2013
Divulgação/BMW

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Segundo a marca alemã, 51.873 unidades estão envolvidas neste recall. Contudo, a troca dos airbags é rápida. O serviço para o airbag do condutor demora uma média de 30 minutos. Já o do passageiro dianteiro, aproximadamente, 3 horas.

A montadora também disponibiliza um canal para informações em seu site. Assim como é possível ligar no número 0800 019 7097, e receber atendimento exclusivo.

Os “airbags mortais” da Takata

A japonesa Takata foi uma das maiores fornecedoras de airbags da indústria automobilística. Contudo, um grave defeito no equipamento da marca provocou o maior e mais longo recall da história. O escândalo, que foi noticiado pela primeira vez em 2013, chegou a deixar mais de 300 feridos e 30 mortos no mundo.


Nesse sentido, o defeito está no componente metálico chamado “deflagrador”. Trata-se do gerador de gás que infla os airbags. Ao eclodir, ele expande a bolsa de ar para amortecer a batida. Contudo, assim que a peça defeituosa explode, lança estilhaços de metal em alta velocidade que conseguem romper a bolsa e atingir os ocupantes.

O recall se estende até os dias atuais. No entanto, a Takata decretou falência em 2018. Logo depois, a Joyson Safety System (JSS), fabricante de peças automotivas, adquiriu a empresa e vem investigando as causas que levaram ao maior recall da história.




A campanha de recompra feita pela Honda

Tal como apurado pelo Jornal do Carro em julho, a Honda teve quase 1 milhão de modelos (importados e nacionais) que tinham os airbags Takata instalados no Brasil. Por isso, a montadora japonesa pensa em recomprar alguns desses modelos para resolver a situação. A marca iniciou há um ano a campanha para a substituição dos airbags de mais de 34 mil unidades de Civic, Accord, CR-V e Odissey no mercado brasileiro. Todos produzidos entre 1996 e 2000.

Honda/Divulgação

A montadora não chegou a especificar o motivo da escolha pela recompra. Contudo, uma publicação feita pelo site Auto Segredos afirmou que a ação se deve a um problema no procedimento de reparo dos airbags, que pode ter causado danos irreparáveis aos donos, principalmente, do sedã Civic. De acordo com o comunicado da Honda, no total, há registro de 49 casos confirmados de ruptura do airbag da Takata. Entre eles, 18 com ferimento, 1 fatalidade e 30 sem lesões físicas.


Cronograma completo de troca de airbags da BMW Brasil

Divulgação/BMW Group Brasil

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