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Honda tem recall de air bag para 35 mil carros no Brasil
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Honda tem recall de air bag para 35 mil carros no Brasil

Air bag defeituoso da Takata continua levando milhares de carros às concessionárias

Redação

01 de jul, 2020 · 3 minutos de leitura.

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air bags
Honda Civic da primeira geração nacional é um dos chamados
Crédito:Honda/Divulgação
air bag

A Honda vai substituir o air bag do motorista de 34.937 unidades de Civic, Accord, CR-V e até da minivan Odissey no Brasil. Os modelos são equipados com air bags da Takata, que podem projetar pedaços dos componentes em direção aos ocupantes. As unidades afetadas pela nova leva foram produzidas entre 1996 e 2000.

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O montante faz parte dos cerca de 1,5 milhão de carros da Honda que foram importados ou produzidos no Brasil com os air bags perigosos. Em algumas unidades, os sistemas de motorista e passageiro precisam ser trocados.

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Na nova chamada estão incluídos os Civic produzidos entre 96 e 2000, Accord de 1997 a 1999 e CR-V feitos de 1997 a 2000. A Odissey tem apenas uma unidade no Brasil que ainda precisa de reparo. Os chassis e perídos de produção estão abaixo. A Honda também coloca à disposição seu site. O agendamento pode ser feito pelo telefone 0800-701-3432.



Lembre o caso

Desde 2015 milhões de carros no mundo inteiro de várias marcas precisaram ter o insuflador do air bag do motorista substituído. O problema dos air bags defeituosos da Takata estão relacionados a mais de 290 ferimentos em todo o mundo. Segundo a Reuters, do total de 23 mortes ligadas ao air bag defeituoso da Takata, 21 delas ocorreram dentro de veículos da Honda.


Mais de 30 marcas de veículos convocaram mais de 100 milhões de veículos, em todo o mundo, que podem estar com peças defeituosas. Só a Honda, mundialmente, se viu com mais de 13 milhões de carros envolvidos.

Segundo fontes do jornal The New York Times, a Takata sabia dos air bags defeituosos desde 2004. Foi quando um primeiro homem foi ferido na abertura de um air bag. A empresa realizou testes e descobriu que toda a produção era defeituosa.

Ao invés de anunciar um recall e parar a produção, executivos ordenaram que todo o material do teste fosse destruído. Entre eles relatórios, vídeos e backups dos servidores. Tudo para que não houvesse prova de que a companhia sabia do defeito.


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