Apresentado no Salão de Xangai, na China, em abril, o Renault Kwid elétrico agora foi registrado no Brasil. Patentes da versão 100% elétrica surgiram no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
Em relação ao modelo mostrado na China, o visual não deverá ser o mesmo. O Kwid elétrico registrado traz a dianteira (formato de faróis e da grade) da versão a combustão. Na China, ele recebeu faróis mais estreitos, com LEDs diurnos (DRLs) e uma grade maior, já com a identidade visual da Renault na Europa.
Como não precisa de entradas de ar para alimentar e resfriar um motor a combustão, o para-choque dianteiro tem apenas falsas tomadas de ar. A grade, pelo mesmo motivo, pode ser fechada, sem a necessidade de resfriar o propulsor.
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O Kwid elétrico foi desenvolvido na China, diferentemente do projeto original, que foi concebido na Índia. A parceira da Renault na empreitada do Kwid zero emissão é a eGT New Energy Automotive.
A produção chinesa ficará a cargo da parceira local Dongfeng – que também é acionista do Grupo PSA Peugeot Citroën. Por dentro, o interior do K-ZE é igual ao nosso Kwid. A diferença fica por conta da central multimídia maior, de 8 polegadas, e do câmbio que virou um seletor giratório.
Recarga e autonomia do Kwid Elétrico
Na apresentação da versão chinesa, a Renault não divulgou todas as especificações do K-ZE. Mas anunciou que o compacto elétrico será capaz de carregar até 80% de suas baterias em 50 minutos com um sistema de recarga rápida. No sistema normal, são 4 horas para atingir 100%. A autonomia é estimada em 250 km, como ocorre com o Venucia e30, que é o mesmo carro vendido sob outra marca chinesa.