Em um comunicado à imprensa, a Renault anunciou ontem (7), que o Kwid E-Tech, versão elétrica do modelo mais barato da marca, sofreu outra queda no preço. Agora, o modelo custa R$ 99.990, e torna-se o modelo elétrico mais barato do País. Entretanto, o elétrico já acumula três quedas no valor, onde seu último preço, em agosto do ano passado, era de R$ 149.990.
Primeiro a custar menos de R$ 100 mil, deixa uma distância maior para outro rival, o JAC E-JS1, que custa R$ 126.990. Contudo, o anúncio pode estar relacionado à chegada do BYD Dolphin Mini, que beneficiado pelo sucesso do irmão maior, pode atrapalhar as vendas do elétrico da Renault.
“Efeito Dolphin” movimenta o mercado mais uma vez
Relatos dão conta de que o futuro novo modelo de entrada da BYD partirá dos R$ 99.800, valor bastante competitivo, e menor do que o cobrado pela marca francesa, por exemplo. Oferecendo uma proposta menor do que o irmão Dolphin, leva quatro pessoas e tem menos recursos, mas pode tomar compradores de elétricos como o Kwid E-Tech e Caoa Chery iCar.
O chamado “efeito Dolphin”, que agora chega aos subcompactos elétricos, começou no ano passado com o modelo da BYD, que provocou a queda nos preços das concorrentes. A estratégia deu certo, e o compacto elétrico registrou boas vendas em 2023. Além disso, atingiu o trigésimo lugar entre os 50 modelos mais vendidos em janeiro deste ano, por exemplo.
Seja como for, enquanto o Dolphin Mini não chega, o Kwid E-Tech segue sendo o elétrico mais barato do Brasil. O subcompacto oferece o motor de 65 cv e 11,5 mkgf, com bateria de 26,8 kWh. Segundo o Inmetro, tem alcance elétrico de 185 km. Contudo, a briga por alcance deverá ser disputada, uma vez que o modelo chinês tem bateria de 30 kWh.
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