A Renault revelou nesta quarta-feira (25), no Rio de Janeiro, a picape Niagara. O modelo conceitual usa a nova plataforma global da empresa. Assim, deve dar origem a uma futura picape com porte da Fiat Toro, por exemplo. Segundo a Renault, na nova picape o trem de força é o E‑Tech híbrido 4×4.
Além disso, a marca informa que a nova plataforma terá arquitetura elétrica e eletrônica de última geração. Portanto, “compatível com todas as regulamentações em vigor atualmente e em um futuro próximo”, de acordo com a Renault.
Conforme a fabricante, a nova plataforma permitirá a produção de veículos entre 4 e 5 metros de comprimento. Além disso, o entre-eixos, com quatro medidas possíveis, pode variar de 2,60 m a 3 m.
Da mesma forma, os módulos traseiros terão três opções diferentes de comprimento. Embora a Renault não tenha revelado detalhes técnicos, a Niagara tem porte de Fiat Toro.
Segundo a Renault, também será possível utilizar sistemas de propulsão variados. Ou seja, de combustão interna, sendo flexfuel (E85), GLP. Bem como híbridos do tipo mild hybrid advanced de 48 v (híbrido leve) e full hybrid, com tração dianteira ou 4×4. O modelo faz parte dos lançamentos futuros da marca, que devem acontecer até 2027.
Oito novos produtos
A Renault tem mais de 40% de suas vendas nos mercados internacionais fora da Europa (só em 2022, foram 634.124 unidades). De acordo com a marca, o Brasil é o maior deles (no ranking geral, fica apenas atrás da França). De olho nisso, a marca investirá em importantes lançamentos no País. O primeiro deles é o Kardian, um SUV compacto que chega em março ao mercado para competir com Fiat Pulse e Volkswagen Nivus.
Fora ele, que teve avant-première nesta quinta-feira (25), a marca tem planos de lançar outros sete novos produtos fora da Europa até 2027. Isso faz parte do plano estratégico Renaulution que, consumindo investimento de 3 bilhões de euros (quase R$ 15,9 bi, na conversão direta), a ofensiva é composta por cinco novos produtos nos segmentos C e D. E tem ainda dois veículos comerciais.
A fim de reduzir as emissões de CO2, a hibridização das motorizações da futura gama de produtos é fundamental. Desse modo, a Renault tem a ambição de vender um modelo híbrido ou elétrico a cada três veículos comercializados fora da Europa até 2027.
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